segunda-feira, 17 de março de 2008

BULLYING

“COAST TO COAST”

BULLYING

Bullying – é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um individuo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro individuo, (ou grupo de indivíduos) incapazes de se defender. A palavra “Bully” significa “valentão”, o autor das agressões. Os alvos de ‘Bullying’ – são os alunos que só sofrem ‘Bullying’; os alvos/autores – são os alunos que ora sofrem, ora praticam ’Bullying’; as testemunhas – são alunos que não sofrem nem praticam ‘Bullying’, mas convivem num ambiente; onde estas situações ocorrem.

O ‘bullyieng’ é definido em três termos essenciais:

- o comportamento é agressivo e negativo;

- o comportamento é executado repetidamente;

- o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

Algumas ações que costumam estar presentes nessas praticas são: colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, excluir, intimidar, perseguir, assediar, amedrontar, agredir, bater, roubar ou quebrar pertences, entre outras formas.

A agressividade esta alcançando grandes proporções dentro e fora da escola uma vez que fortes questões sociais como: desemprego, moradia, fome, saúde, e educação abalam a estrutura familiar refletindo no contexto escolar, pois a criança reproduz o que ela vivencia. Estas questões relacionadas com a desigualdade e exclusão social têm conduzido ao crescimento da delinqüência e da violência, quer na sociedade ou no interior da escola. Assim a indisciplina é percebida como uma das principais queixas tanto de professores quanto de alunos ao mesmo tempo em que está sendo considerada uma das principais problemáticas das escolas.

Podem ocorrer diferentes implicações psicológicas em crianças e jovens vítimas do ‘Bullying’. O impacto imediato percebido é a queda do desempenho escolar em razão da convivência da criança com um ambiente agressivo, que gera medo, ansiedade, insegurança, repercutindo-se no seu nível de aprendizado. Elas não conseguem reagir e acabam sendo alvos freqüentes dessas agressões, gerando sentimentos de vergonha e de medo, fazendo com que passem a se isolar cada vez mais, com receio de ficarem expostas. Essas crianças e jovens podem ter poucos amigos e manifestam reações de rejeição à escola (fobia escolar). Elas simulam mal-estar, dor de cabeça e dor de barriga em casa para não ir à escola. Podem desenvolver medo, baixa auto-estima, ansiedade, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos. Poderão, ainda, crescer com sentimentos negativos, apresentando sérios problemas de relacionamento no futuro e, em casos extremos, poderão tentar ou cometer suicídio.

Assim sendo, o nosso esforço enquanto educadores é tentar entender as atitudes dos nossos alunos, buscando o dialogo para compreender as mensagens que eles estão nos passando por meio da linguagem da indisciplina e da agressividade. É importante questionar por que eles desobedecem e desafiam, insistem em atrapalhar as aulas e os colegas, são agressivos e desrespeitosos e por que destroem a sua própria sala de aula e a sua escola. Para isso, é necessário um trabalho conjunto entre o corpo técnico da escola, educadores, família e sociedade a fim de reduzir e combater o ‘Bullyieng’ no contexto escolar.

‘Maria das Graças Teles Martins – Psicóloga Clínica e Hospitalar, Mestre em Educação, Conselheira e Coordenadora de Comissões de Educação’


MUSICA RECOMENDADA PARA ACOMPANHAR A LEITURA:

Pink Floid-another brick in the wall


http://www.youtube.com/watch?v=Nsscv1docos

MATRIX

“COAST TO COAST”
MATRIX
Texto retirado do livro "Despertar da Consciência Quântica" a ser lançado, pelos seus autores Edgar Andrade e Márcia Rodrigues.
“Existe uma enorme diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho”.
No principio nada existia, e por um tempo foi bom.
Todos eram iguais e possuíam a liberdade para ter e ser o que quisessem, mas a chamada sociedade civil da humanidade logo se deixou dominar pela vaidade e a corrupção.
Vaidade, pois quem tinha o poder era o senhor absoluto, sua palavra era a lei, o dono do poder poderia mandar, agir e impor a sua vontade.
E a corrupção, pois era claro que quem usava o poder poderia trabalhar menos e usufruir mais.
Nesta época era fácil obter o poder, mas era difícil mantê-lo.
A melhor forma de manter o poder era controlar as pessoas pelo medo. Medo de ser torturado, medo de morrer, medo de ficar pobre, medo do bicho papão, medo de ir para o inferno e; cada governante criava um medo para o seu reino, era simplesmente uma forma de punição.
Essa técnica de condicionamento foi evoluindo e hoje continua presente em vários níveis da sociedade, um pai pode condicionar o seu filho a obedecer sempre, senão o Papai Noel não o colocará na lista das crianças boazinhas que ganham presente.
Uma empresa pode condicionar o funcionário para se tornar um robozinho em uma linha de produção.
Novelas ou filmes podem condicionar as pessoas para acreditarem que existe apenas uma pessoa compatível com você, a famosa alma gêmea.
Uma religião pode te fazer acreditar que se você não seguir suas leis e dogmas, estará pecando e irá para o inferno.
Um político pode usar os programas de televisão para condicionar as pessoas, através de mensagens subliminares, a votarem neles e ou acreditar que ele é diferente.
Um estilo de música pode; através das palavras, te condicionar a seguir hábitos de sua classe social.
Esses são alguns casos, mais existem milhares de formas de condicionamento. Infelizmente a briga pelo poder e controle das pessoas ainda continua, seja pelo governo, pela religião, pela família ou pela classe social.
Há algo errado com o mundo que foi colocado diante de nossos olhos, somente para que você não enxergue a verdade.
Somos prisioneiros dos condicionamentos, nossa mente está presa a inúmeras idéias, crenças, mitos e muitos medos. Não se pode enxergar essa prisão.
Somos presenteados por inúmeras mensagens de condicionamento, por todos os tipos de meio de comunicações. Essa é a matrix de controle que muitas pessoas vêm falando.
Poucas pessoas conseguem se dar conta da matrix ou rede de controle.
As pessoas que ficam sabendo de sua existência passam a ter um maior controle de suas vidas, e seguem em uma busca pela liberdade plena, a cada passo novas descobertas e as velhas perguntas, do tipo: (Quem somos nós? De onde viemos? O que devemos fazer? Para onde vamos? Porque estamos aqui? ) começam ser respondidas.
Quando começamos a nos perguntar e descobrir as respostas para estas perguntas, nossa consciência se abre e passamos a ver e viver no mundo de uma forma diferente, é como uma brisa que nos alivia e faz a vida ser mais alegre.
Você começa a desaprender e não acredita mais no destino.
É como ter um lado de dentro, onde muitas pessoas estão nesse condicionamento, e um lado de fora, onde ficam as pessoas que se livraram desse condicionamento.
Os Nossos cinco sentidos captam inúmeras coisas acontecendo ao mesmo tempo enquanto dirigimos o nosso carro, um pássaro pode estar cantando, uma pessoa atravessando a rua, pode estar frio ou calor, uma música toca no carro parado ao seu lado, mas só prestamos atenção na demora do farol em passar de vermelho para verde, se estamos com a atenção no farol, então quem decide que as outras coisas que estão acontecendo sejam ignoradas? O condicionamento é claro!
Para sair da matrix é necessário se livrar do medo, das dúvidas e das crenças, assim você consegue libertar a mente. Vale a pena lembrar que só usamos cerca de 5% da nossa capacidade mental, o restante está adormecida ou é prisioneira da matrix.
A maioria das pessoas; não estão prontas para se libertar da matrix, estão acostumada, viciadas, e se alguém que já foi libertado falar a elas sobre a matrix, elas irão dizer que está errado, podem até defender a matrix ou pior poderá se tornar sua inimiga. Por isso, tome cuidado ao escolher quem você quer informar.
Afinal, só podemos ver aquilo que entendemos, e antes disso, temos que fazer a escolha.
Algumas pessoas que fizeram a escolha, ficam na inércia, simplesmente pelo fato de ter se acomodado na situação de ser controlada por alguém, mas, aquelas pessoas que escolheram sair, seja de uma forma mágica ou através de inúmeras "coincidências", serão guiadas para fora da matrix.
Primeiro vem a escolha: você quer que alguém controle a sua vida ou quer ter o controle dela?
Quando estamos fora da matrix temos que escolher novamente: um propósito de vida. O propósito cria uma nova realidade de vida , o propósito nos conecta a várias pessoas, o propósito nos guia pela vida, o propósito nos motiva e finalmente, o propósito nos define como um novo ser.
Qual o seu propósito de vida? Escolha um.
A Matrix é traiçoeira, muitas pessoas pensam que já estão fora dela e na verdade ainda estão dentro, talvez tenham conseguido por algum momento colocar um pezinho para fora.
Uma pessoa liberta, deixa de acreditar em tudo, pois tudo pode mudar, ele sabe que qualquer pensamento que tiver criará uma possibilidade e até uma realidade.
A maioria dos que se libertam preferem uma vida em reclusão em mosteiros e lugares místicos, poucos são aqueles que decidem ficar e sabotar a matrix.
É uma tarefa difícil viver dentro da sociedade sem se deixar influenciar pela matrix, mas é possível sim e necessário, pois para saber como ela funciona, é necessário estar dentro dela e não segui-la. Hoje estão aparecendo inúmeras ferramentas para nos ajudar nessa tarefa de permanecer dentro da Matrix, como os filmes The Secret e o Quem somos nós, eles nos ensinam inúmeras ferramentas que podem controlar a matrix.
Sem sombra de dúvidas, de certa forma é um jogo muito perigoso, mas toda mudança é perigosa, é o primeiro passo para a nova era. Um lugar diferente e sem dúvida, "um admirável mundo novo".
Nota:
Mas afinal quem somos realmente nós? Os humanos?
Será que é essa tal de Matrix quem realmente nos comanda?
Ou realmente somos nós quem comanda a Matrix?
E afinal que mundo é esse que esta para além... não do silencio dos mosteiros, e dos paraísos selvagens, onde se escutam os cantares gregorianos, e o piar manso dos pássaros?
Mas que Mundo é este?
Que Mundo é este que ainda estamos a descobrir?
E que Mundo é esse, o outro de que tanta gente fala, e que tanto ambicionamos descobrir, esse Mundo que está para além das nossas fronteiras?
Mas será que alguém sabe realmente quais são as nossas fronteiras, os nossos limites?
Mas será que alguém sabe realmente qual é a nossa galáxia, e quantas mais existem ao certo?
Mas será que alguém sabe onde estamos realmente situados no Universo, e se existir um outro, ou outros Universos?
E afinal o que é o Universo? É o todo, ou é apenas o tudo que pensamos conhecer?

Tantas perguntas, e tão poucas respostas, no entanto uma eu sei já responder a uma:

O Homem que nós somos não vai parar de jogar esse tal jogo muito perigoso, porque a nossa ambição é impossível de quantificar.

Esse é realmente; desde o inicio de tudo o grande perigo:

A AMBIÇÃO DESMEDIDA DO HOMEM!!!

Mas qual homem, se no inicio só existia matéria?

Mas qual matéria?

Afinal nós realmente não sabemos “porra” nenhuma de onde viemos e para onde vamos.

A culpa, a grande culpa foi do Big Bang...

E será mesmo, que foi ai que tudo começou???

Pense nisto tudo, se conseguir, pois eu já não tenho tempo, é tanta coisa que acabei apanhado pelo:

MATRIX...

MUSICA RECOMENDADA PARA ACOMPANHAR A LEITURA:

Capital Inicial - O mundo


http://www.youtube.com/watch?v=zbtrDYyhRmk

A POLITICA DO ‘CHERNE’!!! DE NOVO?…

“COAST TO COAST”

A POLITICA DO ‘CHERNE’!!! DE NOVO?…

A ilustre esposa do Presidente (José Manuel Durão Barroso) da Comissão Européia, Margarida Sousa Uva, volta não volta surpreende-nos a todos, com as suas brilhantes tiradas...
Na passada terça-feira, esta muito ilustre senhora, que já conhecíamos anteriormente como especialista em declamação de poesia, e na analise da qualidade de certas espécies de peixes, nomeadamente o “Cherne”, veio, não se sabe muito bem em que qualidade, (se na de esposa do Presidente da Comissão Européia; se noutra qualquer, para além de mãe), afirmar á margem do ‘Segundo Encontro Europeu dos Direitos das Crianças’ realizado em Bruxelas, que: “falta vontade política nos 27 estados membros para criar um sistema de alerta eficaz para o desaparecimento de crianças”.
A agência Lusa, que não gosta de perder pitada de todo e qualquer simples “coco que caia de um; qualquer coqueiro”, desde logo conseguiu fazer daquela afirmação, uma noticia, que é muito importante sem duvida, mas que não nos traz nada de novidade, pois isso (a falta de vontade dos Estados Membros da Europa, confederada, na resolução desse e de outros importantes problemas da sociedade) todos nos já sabíamos.
O que nós desconhecíamos era que; a Senhora D. Margarida Uva, considera que; o mecanismo de alerta que está definido para países membros como a Alemanha, França e Reino Unido, é no seu entendimento aplicado, com muito sucesso, e que até Portugal devia adotar o mesmo mecanismo.
Ora bolas! Bolas e mais Bolas!!! Dona...
Dona Margarida Uva, se já não bastasse a sua linda declaração de amor, no cimo do palanque de um comício de campanha, com o “tratado do Cherne”, ainda nos quer agora vir daí de Bruxelas impingir, aquilo que de mau os outros aplicam lá por fora.. e que, diga-se, não tem nada que ver com a nossa realidade, ainda provinciana e nalguns casos, felizmente tacanha.
Traga-nos sim o que de bom e útil nos possa servir, para alguma coisa, pois; (porcaria a mais já nós temos, por cá. Cá dentro do nosso ‘retângulozito). E o seu ilustre esposo, até contribuiu alguma ‘coisita’ para isso, antes de apanhar com as duas mãos o’ tachito’ da CE (que lhe caiu dos céus aos trambolhões, e no momento certo), ai em Bruxelas.
Então a Senhora que lê tanto?!
A Senhora que declama tanto?!
A Senhora que agora fala com tantas cabecinhas pensadoras (ai na capital das capitais dos reinos da Europa, da quem e de além mar...), será que só tem cabeça para decorar e declamar poesias?
Será que a sua ilustre cabecinha pensadora, não consegue produzir nada de aproveitável e útil cá para a ‘Aldeia Lusa’, quando decide abrir a sua linda e sensual boca para dizer alguma coisa?
Olhe lá Vossa Excelência, (primeira dama da Europa) para os números. Para os números que a Senhora até divulgou, (com essa sua voz poética de mel) e veja se realmente esse sistema e esses resultados finais nos interessam para alguma coisa:
Pense lá se realmente vale a pena andar a copiar a “Merda” que os outros inventam e fazem... e muitas vezes nos tentam impingir, umas vezes á força, outras subtilmente.
Os números valem o que valem, mas com esse tal de sistema, que Vossa Excelência, considera a oitava maravilha do Mundo a (Não) funcionar, desapareceram; uma média de; 100 crianças por dia na França e no Reino Unido uma em cada cinco minutos.
Incríveis estes números, sem qualquer duvida.
Baseado nos números de há um ano, (Ano de 2007) é bom que se saiba que os mesmos apontam oficialmente para 70.000 crianças desaparecidas no Reino Unido, 50.000 na Alemanha, 39.000 em França, 8.400 em Espanha, 1.600 na Áustria, 1.250 na Irlanda, 1.100 em Itália, 500 na Grécia.
Em Portugal, (pobre e esquecida aldeia, de cerca de 12 milhões de habitantes, perdida no litoral atlântico, onde cada vez mais o que conta é turismo e prestação de serviços) que não tem esse tal de sistema maravilha a funcionar, 725 crianças (incluindo a famosa Maddie, que para todos os efeitos é; mais do que simplesmente mais um simples desaparecimento, mas sim já um caso diplomático, político e até ao mais alto nivel da CE, pois se não fora a influencia que o Reino Unido mantêm na Europa e em Portugal, e já as nossa (pobres autoridades) tinham conseguido oficialmente esclarecer toda a situação) foram então, em 2007, contabilizadas oficialmente como desaparecidas.
Direi eu que considero, pessoalmente, 725 crianças muito, um número muitíssimo elevado, para além de que talvez mais umas quantas tenham desaparecido, sem constar das estatísticas oficiais.
Digo também que; não nos surgem para comparação, os números e estatísticas oficiais, que indicam quantas destas 725 crianças voltaram a aparecer. E que razões levaram ao seu desaparecimento, (como no caso Maddie: Um caso que aponta claramente; face a toda a prova produzida pelas autoridades portuguesas, com o auxilio, e os resultados dos meios mais avançados da Europa. Incluindo os resultados de analises laboratoriais que vieram do próprio Reino Unido, e que apontam para um mais do que claro envolvimento familiar, e que deviam permitir a passagem direta do caso Maddie, da estatistica dos desaparecimentos para a estatística dos homicídios) para assim se tentar entender e; poder fazer um trabalho de base, com vista a obter resultados palpáveis no médio prazo, no sentido de extinguir ou pelo menos reduzir estes números, a níveis mínimos, e aceitáveis, se é que um assunto destes pode ter números e % aceitáveis.
Estes números, apresentados acima, são, no entanto, oficiais, e referentes ao ano de 2007, portanto fresquinhos no nosso conhecimento e na nossa memória.
Assim sendo:
Dona Margarida Uva, tenha lá paciência, e do mal o menos, deixe lá a gente sem esse tal de sistema maravilha que nos quer vender..., (ou que alguém lhe tentou mandar impingir-nos), até que se engendre outro melhor, que até prova em contrario, ainda é; o dos pais serem mais responsáveis e responsabilizados para com os filhos.
E ao mesmo tempo; o Estado deveria assumir mais e melhores responsabilidades; na segurança publica, das crianças e de todos nós, por que:
Aquilo que realmente a Senhora nos deveria tentar explicar era:
Porque será que nos Países onde esse tal de sistema maravilha está implementado, (e o seu esposo foi 1º Ministro aqui da Lusa Pátria e afinal o que realmente fez nesse aspecto? Que se saiba, ele nada, vezes nada, mas outros tentaram...) Alemanha, França e Reino Unido, (Maddie é, digo quase de certeza era, Inglesa e desapareceu?? em solo português.), (Mas com tantas viagens dos pais, Ingleses, a Espanha, em datas religiosamente certas, lá para a crença deles, até que a solução possa estar lá, na zona de Huelva... devidamente enterrada, ou quem sabe se a Virgem Del Rocio, ou o Padre da Capela da Luz de Lagos, sabem de alguma coisa?...) são precisamente os Países onde desaparecem mais crianças???
Será que a Dona Margarida, mesmo não sendo a dona da verdade, porque ninguém na realidade o é, nos pode explicar; isto tudo?
Por mim, acho que os pais cada vez devem ser mais pais, no verdadeiro sentido das palavras PAI e MÃE e FAMILIA no seu todo, e o Estado cada vez (utilizando, diria gerindo, o dinheiro dos nossos impostos, que é o dinheiro de todos, ou seja governados e governantes...) deve olhar mais para os cidadãos (não como simples números; não como simples %,; mas sim como: pessoas humanas com quem têm que contar, tanto no momento de pagar como no momento de receber... e verdade se diga que os portugueses pagam muito mais do que % recebem, mas mesmo assim lá vão cantando, recitando poesia, e rindo...) que direta e indiretamente ajuda a formar; defender e, sobretudo, educar...

‘João Massapina – 04-03-2008’

OS HUMANOS, O “FRITZ” E AS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

COAST TO COAST


OS HUMANOS, O “FRITZ” E AS CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

“A divulgação hoje deste, no meu entendimento; magnífico artigo, de Walter Galvão, prende-se com um assunto que por certo vai ser discutido muito brevemente em Portugal, e espero que com igual calor e aprofundado debate, ao que está neste momento, já a acontecer no Brasil.
Daí a importância de uma pré-abordagem do referido assunto, para que se comece desde já a formar opinião sobre o mesmo.
Eu pessoalmente, desde há muito tempo que tenho uma idéia clara, uma opinião já formada sobre o assunto:
Sou frontal e militantemente favorável á pesquisa e utilização de células de embriões humanos, tanto no tratamento clinico e cirúrgico, como na pesquisa cientifica de novas saídas para a ciência. Manifesto, no entanto, muitas e sérias reservas em relação á clonagem humana.
Mas sei que o assunto na sua globalidade, é sem duvida polemico, sobretudo para algumas almas mais conservadoras, sobretudo, almas oriundas da Igreja Católica, sempre tão avançada em combater a evolução da ciência, mesmo desde os tempos da Terra Redonda e dos seus Movimentos de rotação do Galileu.
Por outro lado, precisamente, a Igreja Católica, e outros movimentos profundamente conservadores, vivem hoje, um movimento de rotação no eixo das suas ideologias, com um claro retrocesso nas suas idéias, graças ao pensamento ‘tacanho’ no meu entendimento, do Papa “Fritz” que; pretende transformar a Igreja Católica, á imagem do Século XVII, ou mesmo a tristes imagens anteriores.
Uma pergunta que desde já lanço, e deixo no ar, é:
Como se pode falar de vida, como se pode apelas á vida, e ao sentido pleno da vida, e ao mesmo tempo ser ser tão cínico que se combata precisamente algo que é uma arma da, e para a, vida, como o são as pesquisas sobre a correta utilização das: Células Tronco Embrionárias?
Daí que, mesmo assim, e sobretudo; por isso mesmo, por não ter medo de ser excomungado..., eu não tenha qualquer receio de lançar o debate, sobre este e outros importantes assuntos, como alias já o havia feito neste caso particular, á algum tempo atrás, e vou continuar a defender sem limites o seu continuado debate.
É um assunto da máxima importância para as gerações atuais e mais ainda para as futuras gerações, e que tal como outros importantes assuntos da sociedade atual, sem duvida merece desta forma a nossa maior atenção. E não simplesmente o abanar a cabeça, e enterrar a mesma no areal de uma qual quer praia da ‘Costa Atlântica’.
Este assunto; utilização de Células Tronco Embrionárias, encontra-se situado no mesmo patamar de temas tão atuais como; o Aborto ou a Eutanásia, e que vão por certo merecer brevemente; tratamentos muito personalizados, com amplos debates na sociedade nacional e internacional. Sim porque o debate em relação; ao Aborto não está de forma alguma encerrado.
E os debates públicos internacionais, sobre: Eutanásia, e as condições em que deve, e pode ser praticada, ainda agora estão no seu inicio.
Da mesma forma o debate internacional sobre a devida utilização das; Células Tronco Embrionárias, é hoje algo quase tão importante como o foram os debates sobre a teoria da Relatividade, ou o real mapeamento do Mundo”.
Agora, no século XXI, estamos a discutir o real mapeamento da vida humana, e das suas potencialidades e limites.
‘João Massapina’

CÉLULAS EMBRIONÁRIAS

Cresce a expectativa no Brasil relativa ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de suposta inconstitucionalidade do artigo 5º da lei de Biossegurança que permite a pesquisa médica com células de embriões humanos.
O uso das Células Tronco Embrionárias pelos pesquisadores é positivo porque consolidará avanços científicos que visam â preservação da vida. Eis os sentimentos da pesquisa: conservação, preservação, fortalecimento, expansão da vida a partir do encontro de dois gametas, masculino e feminino. O óvulo fecundado não é uma pessoa. A consciência requer cérebro e os cinco sentidos, pelo menos um. A cultura carece do contexto da linguagem, do sonho, do desejo. O espírito necessita do sopro contextual dos afetos relacionados às paixões e aos saberes. A alma transcende o humano. O óvulo fecundado é matéria. É estrela. É necessário, portanto, o uso das células porque eliminará gastos de milhões de toda a sociedade com doenças que poderão ser superadas a partir dessa utilização. É imperativo este avanço cientifico - tecnológico respaldado legalmente devido à necessidade que tem o Brasil de integrar a comunidade internacional que já progrediu nessa área dos estudos biológicos e genéticos. É moralmente justa a utilização porque poupará pessoas de sofrimentos que persistem ante a atual impossibilidade de cura de muitas doenças. É ético o uso dessas células embrionárias porque a lei que o aprova no Brasil determina que elas só poderão ser manipuladas mediante autorização dos doadores. É também espiritual e religiosamente compatível com necessidades culturais da sociedade como a nossa que se estruturaram à luz... ou á sombra do cristianismo, principalmente por contemplar o principio do livre arbítrio. Superficialmente, livre arbítrio para o cristianismo: o direito a uma escolha. Tem mais: escolha com o sentido da graça.
Pensamos ainda na religião quando consideramos positivo o artigo 5º da lei da Biossegurança, ou mais precisamente na religiosidade cósmica tantas vezes referida por Einstein, cientista que teve a teoria da relatividade por ele formalizada, acusada de ser contra Deus.
Eis o que disse, no inicio dos anos 1920 do século passado o cardeal O’Conell, de Boston (EUA, o ser-lhe perguntado sobre a relatividade:
“Esta teoria encobre com um manto o horrível fantasma do ateísmo, e obscurece especulações, produzindo uma duvida universal sobre Deus e sua criação”.
Resposta de Einstein:
“Minha religiosidade consiste em uma humilde admiração pelo espírito infinitamente superior que se revela no pouco que nós, com nossa fraca e transitória compreensão, podemos entender da realidade”.
É justo que se queira julgar inconstitucional a lei da Biossegurança em nome de princípios religiosos contra interesses legítimos da cidadania no âmbito do Estado contemporâneo que há muito se libertou da tutela das igrejas? E as esperanças dos que estão condenados e que poderão ser salvos pelo uso das células embrionárias? No merecem a condescendência dos radicais religiosos? Os católicos só consideram cristão aquele que é batizado. Os protestantes guiam-se pelo determinismo negando Deus aos que escolhem o ateísmo. Mas seria a benevolência de Deus cega ante esta opção?
Qual é a religião de homens contraditórios e egoístas capaz de falar em nome de Deus?
O embate relativo ao uso legal de células tronco embrionárias com fins terapêuticos instala a sociedade brasileira mais uma vez na fronteira entre o arcaico e o moderno. E é desolador eu tenhamos que vivenciar a violência das paixões desencadeada por convicções cristalizadas. À esquerda e à direita, entre ateus e crentes, entre cronópios e famas. Paixões que discriminam e enquadram, que rejeitam e julgam, que condenam e tipificam: pessoas, atitudes, tradições, leis, sentimentos e conquistas históricas dos grupos sociais em atrito para o salto qualitativo sobre obscurantismos que produzem ignorância, xenofobia, violência, pobreza, cadáveres.
Ao mesmo tempo devemos reconhecer que é estimulante discutir limites, possibilidades e mutações dos usos da razão, da sensibilidade, da intuição e da inteligência, da lógica, da ciência, da religião. Usos para preservação da vida, fortalecimento da linguagem, para a manutenção da espécie, para a definição do que queremos para o nosso passado e; também para o nosso futuro e o presente do que somos. Sim, não podemos esquecer que o nosso passado também esta presente ao nosso agora e será transformado em nosso futuro. Nossas ações de hoje e de amanhã qualificarão a representatividade do que fizemos e do que somos em diversos tempos e sentidos. A rede lógica das hereditariedades que a busca por uso de células-troco embrionárias tenta preservar é tecida na convergência do que somos enquanto memória, cultura, individuo e grupo. A decifração do genoma humano mudou o curso da civilização.
Dissemos fronteira do arcaico no sentido de um tempo em que muitas das possibilidades de ampliação dos níveis de qualidade de vida das populações eram ou são ignoradas ou combatidas. É obvio, sem sombra de duvida, inquestionavelmente, que estamos falando sob a perspectiva da sociedade ocidental. Do nosso modo de produção de riquezas, conhecimentos, ciência, tecnologia, arte... Da nossa forma de perceber, conceber e construir a realidade “concreta” aquela fruto das ações em todos os campos: do trabalho, da ciência, da política, da nossa subjetividade e dos pactos coletivos que impulsionam a espiral da historia da qual somos frutos, sujeitos e objetos. Assim, para nós seriam arcaicos os sacrifícios humanos às divindades entre gregos, indianos, nórdicos, maias, astecas... Também para nós, arcaicas eram as cartas celestes que indicavam ser a Terra o centro do universo.
Neste sentido, não se trata de qualificar simplesmente de melhor ou pior outras formas de pensar, mas de estabelecer um campo de argumentação critica a partir de um determinado conjunto de valores. E de estabelecer também um sentido de desenvolvimento social. Sob nossos valores, moderno, portanto, em oposição ao arcaico, foi considerar o heliocentrismo uma verdade cientifica. Foi essa consciência um desenvolvimento social. Temos aqui uma dificuldade conceitual: o pensamento critico no âmbito das antropologias identifica no termo “desenvolvimento” também uma característica especifica do modo histórico ocidental. Neste modo histórico, o capitalismo tem sido o motor desse desenvolvimento que impôs aos povos colonizados não capitalistas uma barbárie que é puro crime. Uma barbárie simbólica que se repete entre os próprios grupos capitalistas no âmago do apogeu do capitalismo. Ou seja: nós, hoje, discutindo sim ou não ao uso das células- tronco. Ambas as posições são historicamente importantes e necessárias. Simbolizam o relógio da historia. Quando o desenvolvimento decide por mais uma descontinuidade cultural que é esse avançar rumo à fabricação da vida está pensando na sua própria sobrevivência. Ou no desenvolvimento da civilização. Aos socialistas cumpre aceitar esse movimento que dialeticamente poderá resultar em avanço contra o capitalismo. Aos religiosos que vêem a pessoa no óvulo fecundado resta a saída da resistência imobilista. Ao Estado brasileiro cumpre avançar desbravando o território da cidadania. Doação de células embrionárias: É um direito de todos.

‘Walter Galvão’

SANTANA LOPES NOS DESCONTOS…

A política, nos últimos anos em Portugal, não tem nada de surpreendente.

Tem sido até muito previsível, e tirando: a fuga do pântano do Guterres, antes que os crocodilos o comessem. A fuga, logo praticamente em seguida, do Barroso, atrás do tacho da Comissão Européia, por sentir que já não dominava mais “porra” nenhuma do Portugal que ele tinha imaginado. Um Portugal que ele, o Barroso, tinha sonhado á imagem de uma simples (RGA) reunião geral de alunos da faculdade, nos tempos históricos do MRPP. Ou o seu companheiro de aventura o Portas, tinha idealizado como uma casinha de bonecas, instalada no Forte de São Julião da Barra, com vistas para os submarinos comprados a conta gotas, e com o Barroso á porta do terraço; onde o António caiu da cadeira, e perdeu as botas, e o PP a lançar beijinhos da janela, nada mais nos conseguiu verdadeiramente surpreender na política nacional.

Nem mesmo o caso do antigo Ministro, do governo do pântano, que alegadamente gosta de rapazinhos, nos pode deixar espantados, pois já antes alguns ilustres gostavam de uns; “Bailados Rosa”, e não veio daí mal ao mundo, e ninguém morreu por causa disso, muito pelo contrário; alguém gozou muito, e Portugal é mesmo um País de gozos, e de orgasmos com ou sem ejaculação...

Portugal é um País de gozos secos!

Veja-se o caso atual de Santana Lopes:

Santana Lopes foi corrido, por indecente e má figura, pelo então Presidente da Republica, Jorge Sampaio, após ter ocupado o cargo de Primeiro Ministro, que lhe caiu do céu, sem ter recebido, um único voto do eleitorado, uma vez que nem sequer Deputado da Nação era.

Naquela legislatura Santana não foi candidato a coisa nenhuma, e Lisboa, embora seja a capital, por muito que o queiram, não é Portugal e o resto do País paisagem, para que um Alcaide se possa transformar, da água para o vinho, em Primeiro Ministro, sem merecer o voto popular. E diga-se que o mesmo homem que o correu, foi capaz de provar que com o voto popular se pode passar do largo do município, para o Palácio de Belém, mas não por mera nomeação, e sim com toda a legitimidade.

Mas eu continuo a achar que só foi corrido porque o seu (des)governo mais parecia uma matine constante do Circo Cardinali, onde nem faltavam atrações diversas e de onde constavam palhaços, ursos, leões e até ilusionistas, para além das indispensáveis bailarinas voadoras originárias da sucursal política do Largo do Caldas, os artistas do CDS/PP.

Foi corrido pelo mesmo homem, da Capela do Rato, que o aceitou nomear para o lugar de Primeiro Ministro sem o mínimo de legitimidade popular, para ocupar o cargo, porque por um lado não gostava de contrariar, um Sportinguista, e por outro sabia perfeitamente que o PS, o seu Partido maternal, e que poderia, e tinha condições para ocupar o poder naquele momento, caso tivesse optado por eleições antecipadas, como alias deveria ter feito, estava pejado de rabos de palha, e de muito mais do que indícios de pedofilia, etc...

Agora, Santana Lopes, ocupa o seu lugar de Deputado no Parlamento Nacional, eleito com total legitimidade, e até exerce as funções partidárias de líder parlamentar do seu Partido, depois do vendaval das diretas das gentes do Norte, contra o Sul elitista...

Digo eu que; Santana estava moribundo politicamente, mas o gênio cacique de Luis Filipe Menezes, resolveu dar-lhe novamente vida, e ligou-o á maquina, graças ás águas cristalinas e sem Estação de Tratamento de Águas Residuais da Foz do Douro, deu-lhe oxigênio, proporcionando-lhe alguma vida política, visibilidade nacional e obviamente poder.

Vai daí, o que vai acontecer a médio prazo?

Graças a essas águas cristalinas, e sem necessidade de tratamento, estamos a assistir desde já á chamada ‘MENESANTALANDIA’ que mais não é do que a em bom português, conhecida por ‘MERDALANDIA’ da política de oposição em Portugal, que embora tenha cor, cheiro e até algum sabor, não passa na verdade de um conjunto de dejetos divisíveis, lançados em plena atmosfera que; não produzem nada de orgânico, e utilizável no presente, e muito menos no futuro.

Portanto este produto final adubo, não é! E se adubo não é, só pode ser uma coisa: é uma grande CAGADA, que por outras palavras em termos escatológicos se designa por GRANDE MERDA política!

Tal como na historia da cria e do criador. Tal como no famoso conto de terror, a cria vai libertar-se da mesa de ensaios do Parlamento, e acabar por atacar e matar o criador que esta; tranqüilo e descansado a desenhar novos projetos lá no laboratório da São Caetano á Lapa.

Os ataques já começaram através do pódio do parlamento, e vão acabar no interior do próprio Partido.

Os últimos acontecimentos internos, com relação a acordos, regulamentos, quotas, etc, não são de forma alguma inocentes, e tem como objetivo central, desde já a preparação do terreno para a luta interna, tentando ainda poder jogar em 2009, com outro candidato, que não o licenciado em medicina de Vila Nova de Gaia, mas quem sabe talvez um licenciado em outra coisa qualquer, nomeadamente em política profissional, e que não sabe fazer mais nada na vida, e que de preferência seja Sulista, Elitista, e que conhece bem os cantos á casa..., e que o mais que conseguiu conhecer nas estradas, rumo ao Norte foi conhecer a Figueira da Foz... claro que não estou a falar do Aníbal, esse esta tranqüilo em São Bento, e já não tem carro para fazer rodagem mais a Maria.

Por agora, a cria é outra, faz uma pose de estadista, algo distante, e não belicosa, para não entrar em choque direto com o líder, nem cortar relações com a oposição interna, os chamados notáveis, que vão cozinhando a chamada vingança do’ Chinês’, diria eu a vingança do Mendes...

E nisso Vasco Pulido Valente tem toda a razão, o PPD/PSD mais parece a caverna do Ali Baba, e dos 40 companheiros, onde todo o mundo se confronta para poder ficar uma peça do tesouro. O País não necessita de um grupo de malfeitores, o que realmente Portugal necessita é de gente nova, com novas idéias e que viva fora da caverna do Ali Baba, e dos outros bandos que por ai andam a saquear...

Quando chegar o momento próprio, o agora distante e tranqüilo líder parlamentar, vai então dar o salto para o lado dos notáveis, e então atacar e matar politicamente o seu mais recente re-criador.

Nessa altura, como bom e astuto jogador, vai-se colocar á disposição do povo laranja para ser o indicado a candidato dos candidatos, porém só o vai fazer aos 45 minutos do segundo tempo, um pouquinho antes do arbitro indicar o tempo de descontos, diria mesmo eu; já nos acréscimos finais...

Vai alegar para esse desiderato que tem sido ele a verdadeira oposição, que ele é quem tem comandado o combate a Sócrates, que ele é que tem sido a imagem real do Partido para o País, que ele é realmente o verdadeiro salvador da pátria, o Dom Sebastião, ou melhor o Dom Santana, que surgirá numa manhã de nevoeiro, lá para as bandas das pastelarias da Lapa, e claro que ele até já tem experiência governativa, e que comandar os destinos de uma Câmara pejada de divida não é o mesmo que comandar o País, e mais um sem numero de argumentos, que vão ser repetidos até á exaustão, pelos amigos do costume; o Rui Gomes, o Luis Delgado, o Pedro Pinto, etc, etc, etc...

Luis Filipe Menezes é assim um jogador a prazo. Um jogador que sabe que mais cedo ou mais tarde regressa ao banco de reservas, para ser substituído pelo jogador de top da equipa...

Aliás, será que ninguém ainda reparou que quem criou verdadeiramente Luis Filipe Menezes, foi a própria cria; Pedro Santana Lopes. Ele é, digo eu; sempre foi realmente um jogador/treinador, feito á imagem de um qualquer Romário no Vasco da Gama do Rio de Janeiro, que tanto entra no relvado, para bater umas bolas, como grita da bancada para a rapaziada não destruir a relva nem rebentar a bola!...

Esta é uma jogada muito boa, para deixar correr algum tempo, tentar cair no esquecimento, e regressar de novo, agora com um novo formato, mais tipo Lord Inglês...

Como sempre têm acontecido, as gentes do PPD/PSD, adoram mitos, amam o antigo, idolatram aquilo que pode ser retirado das vitrines da história do Partido, e que lhes dá garantias de poder ter de novo vida.

Bastará um bom par de intervenções, relembrando Francisco Sá Carneiro, para que Santana volte a poder surgir nas festas da espuma e nos cruzeiros das revistas do glamour, poder beijar feirantes, abraçar as velhinhas, e passear e posar com criancinhas ao colo como o Messias prometido da social democracia, que de social e de democracia, ideologicamente, já nada tem.

Regressar agora, a médio prazo, com a legitimidade que antes não tinha, e com a credibilidade que mesmo assim nunca conseguirá ter...

Eis o grande projeto de Pedro Santana Lopes, o imortal rebenta corações do PPD/PSD, mas alguém que não vai conseguir resolver os problemas da oposição e muito menos os de Portugal.

No entanto, preparem os lencinhos, pois ele está de volta, que nem Marco Paulo, para cantar aos seus amores..., mas mais parecendo na realidade os Xutos e Pontapés, lá com aquela dos ‘Contentores adeus aos meus amores que’...

‘João Massapina’

segunda-feira, 3 de março de 2008

“A JUSTIÇA É UMA GRANDE (CRUZ)”

“COAST TO COAST”


“A JUSTIÇA É UMA GRANDE (CRUZ)”

Confesso que não era para publicar nada neste blog, antes das já prometidas “Aventuras do PP no P dos (P)equeninos”, que estou a preparar para vosso merecido gozo, mas; no entanto, a atualidade dos fatos faz com que; tenha que faltar a essa promessa.
A superior razão tem que ver diretamente com a ‘Justiça em Portugal’ e o fato impossível de desmentir de que é uma Instituição algo estranha em termos de funcionamento, e mesmo fora do comum, que se comparada com, por exemplo, o Ensino ou mesmo a Saúde, é muito mais independente e maquiavélica nas suas atitudes.
O fato de ser tida como um dos pilares da Democracia, e da Constituição, não justifica por si só, as inúmeras barbaridades que são cometidas, ao arrepio da lei, e quantas vezes ao gosto de certos, ditos e nomeados de; Juizes, que, quantos deles, entre uma garfada de uma ‘almoçarada’ bem regada, ou uma noite mais mal ou bem dormida, proferem sentenças no mínimo obtusas. Os muitos exemplos chegam mesmo a inspirar-nos alguns sentimentos de tristeza, raiva, gozo, (por vezes a atingir quase um imenso orgasmo e outras; aquilo que alguns entendem por espasmos... de incredulidade) e mais uns quantos que me escuso aqui de divulgar, pois todos vocês conhecem o melhor que se pode e deve utilizar para cada situação. (Sem ofender obviamente a família do visado, que quantas e quantas vezes, de modo inocente não era conhecedora das; inúmeras, possibilidades de realizar um aborto, para evitar aquele nefasto nascimento, que anos mais tarde contribui efetivamente para a % da burricada nacional.)(É verdade que também as Universidades e mais tarde a Instituição que forma e aprova essas ‘Sumidades’ têm lá as suas superiores culpas, mas ai entra o Ensino, e novamente, e já, a maquina da Justiça a trabalhar...)
Vem tudo isto a talho de foice, e com relação direta á noticia que me chegou à frente dos olhos á poucas horas, e que me dá conta da condenação de 8 (oito) jornalistas do DN, nomeadamente o António Ribeiro Ferreira, Francisco Azevedo e Silva, Ana Mafalda Inácio, Gina Cadi Fernandes, Carlos Ferro, Maria do Céu Neves, Isaltina da Conceição Rodrigues e Licinio Lima, por causa de trabalharem e transmitirem noticias, relacionadas diretamente com o Processo, Casa Pia, e com um dos argüidos. (uma estrela da TV, e como diz o não menos afamado, Herman José, do Teatro e da Revista, e da cassete pirata, um autentico Tony Silva...)
Quero desde já, e sem mais delongas afirmar aqui a minha mais humilde solidariedade, para com esses jornalistas que; de acordo com as informações que publicamente nos chegam e com o estatuto do jornalista, cumpriram á risca todo o que é considerado como a prática correta da profissão.
Nessas peças jornalísticas, em que era visado diretamente o muito ilustre suspeito de pedofilia Carlos Cruz, aquele mesmo o do televisivo 1, 2, 3, (das botas e também da vaca cornelia de outras ondas...) os jornalistas trabalharam com base em informações colhidas junto de fontes merecedoras da maior credibilidade, diversificadas e devidamente confirmadas e testadas.
Claro que os miúdos da Casa Pia deviam conhecê-lo muito mal nessa época, pois ele nem sequer era figura publica?!
A Casa Pia não tinha TV, (Só muito tempo depois é que o “Natal dos Hospitais” para lá enviou, graciosamente algumas...) nem chegam informações entre muros. E como se tem vindo a provar, ao longo do tempo, as crianças nem sequer saiam para o mundo exterior. Digo exceto (para passear juntos do Mosteiro dos Jeronimos, Avª das Descobertas, ou no Parque, lá para os lados da Estufa Fria, ou para ir ao Teatro Maria Matos, fazer de figurantes, como Pastorinhos, Maria’s e José’s e outras figuras bíblicas, de acordo com o gosto de cada um...) quando acompanhadas por pessoal idôneo, e do qual o Sr. Carlos Silvino, era; naquela época, um dos bons exemplos da Instituição, daí a total confiança, até para passar fins de semana na praia, e em supostos acampamentos, ou visitinhas a Elvas para comprar caramelos em Badajos, e visitar uns senhores amigos na casa da Tia... (A juventude em vez de conhecer o ídolo da TV, ou Senhor Europa, devia pensar antes em o conhecer por; 1, 2, 3, e lá vem ele outra vez, e daí algumas duvidas) Mas isso é outro assunto que só (mesmo o agente desportivo, técnico e angariador cultural dos diversos animadores das ‘orgias’), o Senhor Carlos Silvino, deve saber ao certo.
Voltando ao estranho e engraçado caso, (que nem dá para rir) importa referir que os referidos jornalistas, já tinham obtido ganho de causa do processo, em primeira instancia, no passado dia 14 de Fevereiro de 2007. Ficou então provado, em primeira instância que; os jornalistas cumpriram o contraditório e que estes nunca poderiam sequer considerar o sério risco de uma incorreção de alguns fatos noticiados, se as suas fontes eram sérias e credíveis, considerando, portanto, de ‘improcedente a pronuncia’, bem como o pedido de reparação financeira, deduzido pelos; muito ‘populares’ advogados, de Carlos Cruz. (Quando falo de famosos, não minto, pois embora para mim me pareçam os “Marretas” da famosa série televisiva, são, digo eram, muito famosos, tanto que um até se utilizou da projeção para a sua atividade política, e com alguns bons resultados, sobretudo nos mídia, diga-se, falo claro do Fernandes, ilustre Vereador, politicologo, etc.. e coisa e tal... Atenção que longe de mim chamar ‘Sapo Cocas’ ao Fernandes, (longe de mim a intensao de ofender o ilustre batráquio) nada disso, ele realmente é mais de estar sentado no camarote... e ir discutindo com o Camarada...)
Agora, um ano passado, doze meses, 365 dias, portanto ainda muito a tempo, o Tribunal da Relação de Lisboa, vem dar o dito por não dito, e considerar que afinal os fundamentos (alguns) tinham veracidade, considerando ‘parcialmente procedente’.
Eu pessoalmente conheço muito bem as decisões desse tal de Tribunal da Relação, pois ganhei em primeira instancia três processos no Tribunal Judicial do Barreiro, por abuso de liberdade de imprensa. E vim a ser, posteriormente condenado, também, por terem sido consideradas ‘parcialmente procedentes’, parte das acusações num dos processos. (pelo dito cujo ilustre Tribunal da Praça do Município)
Essa condenação ficou baseada apenas na palavra “promiscuo” que utilizei para descrever o comportamento de um militante e dirigente do PS que vergonhosamente se utilizou direta e indiretamente dos seus conhecimentos políticos para uma negociata de madeiras de um mata nacional.
É bom referir que quando proferi essas palavras, (palavras que ainda hoje se necessário voltarei a repetir, não retirando nem sequer uma vírgula, ao seu sentido...) o fiz na qualidade de Presidente de uma Comissão Política Concelhia de um Partido Político, a que os diversos Órgãos de Comunicação Social Local e Nacional deram a devida cobertura.
Portanto deveria ter sido julgada toda a Comissão Política, que eu presidia, e que aprovou por unanimidade a tomada de posição, e não eu somente, como mero cidadão, que até face á sentença proferida, mais parecia que tinha tomado a decisão isoladamente, como mero cidadão isolado de qualquer grupo colegial. (talvez por isso mesmo, eu num ato de perfeita rebeldia, que quem me conhece bem sabe que a tenho como estigma pessoal, fui julgado sem nunca comparecer ás sessões, como se pode atestar, por consulta no referido processo judicial, e que entendi nesse momento, não como uma afronta pessoal á digníssima juíza, mas sim como, enquanto cidadão, mandar aquela parte (M...) que todos nós sabemos qual é, a tal de dita justiça) (Antes já tinha sofrido, um outro processo crime, por ter aplicado a justiça dos homens a um irmão meu, em circunstancias muito próprias, para resolução de compromissos financeiros não cumpridos. Esse processo correu no Tribunal Judicial da Moita, processo que diga-se vim a ganhar, e onde a digníssima juíza, quando me quis conhecer, teve que me mandar deter, no Governo Civil de Lisboa, para assim garantir a minha presença em Tribunal). (Reconheço, que face ao que conheço da Justiça em Portugal, lamento ter que o dizer, mas prefiro ainda continuar a aplicar a minha, aquela que dizem na terra dos meus antepassados, ser a justiça dos homens... pois da outra, em face dos exemplos, eu não confio, praticamente nada...)
Portugal na área da justiça, como infelizmente em muitas outras áreas, continua a funcionar como a “República das Bananas”, onde cada um quase faz nos locais próprios, aquilo que quer das leis, e os exemplos vão-se sucedendo, nos mais diversos escalões da maquina jurídica. (Por exemplo, como é possível um cidadão ter que andar quase 20 anos para ser ressarcido do desfalque de um Banco, chegando ao ponto de ter que se ‘barricar’, nas instalações da TV pública para chamar á atenção do País da vergonha seu caso. Ainda hoje, passados alguns anos, não sei se acabou por ser devidamente ressarcido)(E que dizer dos casos do foguete no Estádio Nacional, da criança sugada nas piscinas do Restelo, ou o jovem que faleceu agarrado a um semáforo no Campo Grande, e tantos outros, que ficaria aqui a debitar sem fim...)
Voltando ao interminável caso da pedofilia da Casa Pia, que começou em 2002, e que desde 25 de Novembro de 2004 esta em julgamento, que eu considero mais um espetáculo para os mídia venderem papel e as TV’s assim tomarem algum do tempo de antena que fica livre porque não é ocupado pelas novelas, publicidade ou futebol, e, sobretudo, dar algum destaque para o muito ilustre argüido, Carlos, e seus comparsas.
Atendendo ao fato de que os jornalistas cumpriram com a máxima isenção a sua missão, e se muniram das informações originadas por fontes idôneas, e que até divulgaram essas mesmas fontes, é caso para se dizer que face a tudo isso, deveriam levar, as fontes idôneas e credíveis a Tribunal, por no entendimento deste mesmo Tribunal da Relação, terem mentido. (Dito desta forma até parece que estamos no meio de uma rua do ‘Far West’, para assistir a um duelo, do Jack contra o Fred, mas na realidade, lidar com a Justiça em Portugal, é mesmo um autentico duelo, e do qual muito dificilmente se sai vivo, e sem nenhum raspão de bala, por muito inocente e bom atirador que se possa ser)
Quanto ao homem do 1, 2, 3, quem sabe se não teremos que assistir de novo á “Bota Botilde”, ou á “Vaca Cornelia” ou a uma atribuição de condecoração ou comenda, por bons serviços prestados á Pátria, num qualquer 10 de Junho, alegando para isso, e partindo do principio que algum dia se vai conseguir provar alguma coisa.(E quando digo provar, falo na realidade em se provar que como bom cidadão e empenhado no desenvolvimento de Portugal, não só no que respeita a Futebol, e á organização do Europeu, também contribuiu de forma efetiva para a iniciação sexual de jovens da Casa Pia, e quem sabe de outras instituições, que assim, e desta forma, viram abrir-se nas suas vidas, a novos e tentadores horizontes...)(Falando meio a brincar, meio a serio, na verdade aquilo que seriamente vos queria transmitir é que a Justiça em Portugal, vai de mal a pior, e que queira ou não queira o Sr. Carlos Cruz, ‘Vedeta’ da Tv, do Teatro da Revista e até da cassete pirata, existiram crimes de índole sexual, nos quais ele se apresenta como Suspeito e já foi constituído como Argüido, e assim vai continuar até prova em contrario, de que é realmente ou culpado ou inocente. Por outro lado se ele é figura publica para vender via TV, apartamentos no Algarve ou Freixo de Espada á Cinta, também é figura publica para ser apontado como um dos suspeitos (Argüidos) que usou e abusou de alguns jovens a troco de meia dúzia de trocados, e é realmente Argüido porque inúmeras testemunhas o acusam, e a Justiça (Cega, Surda e Muda) assim entendeu. Fique porém descansado que com o mal dos outros podemos nós muito bem, e que não esta só, com a companhia daqueles que hoje se sentam ao seu lado no ‘mocho’, porque ou muito me engano ou outro(s) lá das bandas da política ainda lhe vão fazer companhia...)
Haja Tempo, porque na política e na vida o importante é tempo, mas:
Haja paciência para tanta incompetência!...

‘Joao Massapina’



MUSICA RECOMENDADA PARA ACOMPANHAR A LEITURA:

ZÉ RAMALHO - CHÃO DE GIZ

http://br.youtube.com/watch?v=yHLPZX1cxzs

“COAST TO COAST” sem coment. anexos

“COAST TO COAST”


“A JUSTIÇA É UMA GRANDE (CRUZ)”

Confesso que não era para publicar nada neste blog, antes das já prometidas “Aventuras do PP no P dos (P)equeninos”, que estou a preparar para vosso merecido gozo, mas; no entanto, a atualidade dos fatos faz com que; tenha que faltar a essa promessa.
A superior razão tem que ver diretamente com a ‘Justiça em Portugal’ e o fato impossível de desmentir de que é uma Instituição algo estranha em termos de funcionamento, e mesmo fora do comum, que se comparada com, por exemplo, o Ensino ou mesmo a Saúde, é muito mais independente e maquiavélica nas suas atitudes.
O fato de ser tida como um dos pilares da Democracia, e da Constituição, não justifica por si só, as inúmeras barbaridades que são cometidas, ao arrepio da lei, e quantas vezes ao gosto de certos, ditos e nomeados de; Juizes, que, quantos deles, entre uma garfada de uma ‘almoçarada’ bem regada, ou uma noite mais mal ou bem dormida, proferem sentenças no mínimo obtusas. Os muitos exemplos chegam mesmo a inspirar-nos alguns sentimentos de tristeza, raiva, gozo, e mais uns quantos que me escuso aqui de divulgar, pois todos vocês conhecem o melhor que se pode e deve utilizar para cada situação.
Vem tudo isto a talho de foice, e com relação direta á noticia que me chegou à frente dos olhos á poucas horas, e que me dá conta da condenação de 8 (oito) jornalistas do DN, nomeadamente o António Ribeiro Ferreira, Francisco Azevedo e Silva, Ana Mafalda Inácio, Gina Cadi Fernandes, Carlos Ferro, Maria do Céu Neves, Isaltina da Conceição Rodrigues e Licinio Lima, por causa de trabalharem e transmitirem noticias, relacionadas diretamente com o Processo, Casa Pia, e com um dos argüidos.
Quero desde já, e sem mais delongas afirmar aqui a minha mais humilde solidariedade, para com esses jornalistas que; de acordo com as informações que publicamente nos chegam e com o estatuto do jornalista, cumpriram á risca todo o que é considerado como a prática correta da profissão.
Nessas peças jornalísticas, em que era visado diretamente o muito ilustre suspeito de pedofilia Carlos Cruz, aquele mesmo o do televisivo 1, 2, 3, os jornalistas trabalharam com base em informações colhidas junto de fontes merecedoras da maior credibilidade, diversificadas e devidamente confirmadas e testadas.
Claro que os miúdos da Casa Pia deviam conhecê-lo muito mal nessa época, pois ele nem sequer era figura publica?!
A Casa Pia não tinha TV, nem chegam informações entre muros. E como se tem vindo a provar, ao longo do tempo, as crianças nem sequer saiam para o mundo exterior. Digo exceto quando acompanhadas por pessoal idôneo, e do qual o Sr. Carlos Silvino, era; naquela época, um dos bons exemplos da Instituição, daí a total confiança, até para passar fins de semana na praia, e em supostos acampamentos, ou visitinhas a Elvas para comprar caramelos em Badajos, e visitar uns senhores amigos na casa da Tia... Mas isso é outro assunto que só, o Senhor Carlos Silvino, deve saber ao certo...
Voltando ao estranho e engraçado caso, importa referir que os referidos jornalistas, já tinham obtido ganho de causa do processo, em primeira instancia, no passado dia 14 de Fevereiro de 2007. Ficou então provado, em primeira instância que; os jornalistas cumpriram o contraditório e que estes nunca poderiam sequer considerar o sério risco de uma incorreção de alguns fatos noticiados, se as suas fontes eram sérias e credíveis, considerando, portanto, de ‘improcedente a pronuncia’, bem como o pedido de reparação financeira, deduzido pelos; muito ‘populares’ advogados, de Carlos Cruz.
Agora, um ano passado, doze meses, 365 dias, portanto ainda muito a tempo, o Tribunal da Relação de Lisboa, vem dar o dito por não dito, e considerar que afinal os fundamentos (alguns) tinham veracidade, considerando ‘parcialmente procedente’.
Eu pessoalmente conheço muito bem as decisões desse tal de Tribunal da Relação, pois ganhei em primeira instancia três processos no Tribunal Judicial do Barreiro, por abuso de liberdade de imprensa. E vim a ser, posteriormente condenado, também, por terem sido consideradas ‘parcialmente procedentes’, parte das acusações num dos processos.
Essa condenação ficou baseada apenas na palavra “promiscuo” que utilizei para descrever o comportamento de um militante e dirigente do PS que vergonhosamente se utilizou direta e indiretamente dos seus conhecimentos políticos para uma negociata de madeiras de um mata nacional.
É bom referir que quando proferi essas palavras, o fiz na qualidade de Presidente de uma Comissão Política Concelhia de um Partido Político, a que os diversos Órgãos de Comunicação Social Local e Nacional deram a devida cobertura.
Portanto deveria ter sido julgada toda a Comissão Política, que eu presidia, e que aprovou por unanimidade a tomada de posição, e não eu somente, como mero cidadão, que até face á sentença proferida, mais parecia que tinha tomado a decisão isoladamente, como mero cidadão isolado de qualquer grupo colegial.
Portugal na área da justiça, como infelizmente em muitas outras áreas, continua a funcionar como a “República das Bananas”, onde cada um quase faz nos locais próprios, aquilo que quer das leis, e os exemplos vão-se sucedendo, nos mais diversos escalões da maquina jurídica.
Voltando ao interminável caso da pedofilia da Casa Pia, que começou em 2002, e que desde 25 de Novembro de 2004 esta em julgamento, que eu considero mais um espetáculo para os mídia venderem papel e as TV’s assim tomarem algum do tempo de antena que fica livre porque não é ocupado pelas novelas, publicidade ou futebol, e, sobretudo, dar algum destaque para o muito ilustre argüido, Carlos, e seus comparsas.
Atendendo ao fato de que os jornalistas cumpriram com a máxima isenção a sua missão, e se muniram das informações originadas por fontes idôneas, e que até divulgaram essas mesmas fontes, é caso para se dizer que face a tudo isso, deveriam levar, as fontes idôneas e credíveis a Tribunal, por no entendimento deste mesmo Tribunal da Relação, terem mentido.
Quanto ao homem do 1, 2, 3, quem sabe se não teremos que assistir de novo á “Bota Botilde”, ou á “Vaca Cornelia” ou a uma atribuição de condecoração ou comenda, por bons serviços prestados á Pátria, num qualquer 10 de Junho, alegando para isso, e partindo do principio que algum dia se vai conseguir provar alguma coisa...
Haja Tempo, porque na política e na vida o importante é tempo, mas:
Haja paciência para tanta incompetência!...

‘Joao Massapina’