sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

“COM UM OLHO NO BURRO E OUTRO NO CIGANO...”


O velho ditado popular com: “um olho no burro e outro no cigano”, aplica-se perfeitamente á analise atual do dia-a-dia dos portugueses, e já nem os estudos internacionais e totalmente imparciais desmentem esta triste imagem formada sobre a pátria lusa.

Cada vez temos (segundo essa análise) mais “Ciganos” e “Burros” em Portugal, ou seja; a sociedade portuguesa esta a transformar-se numa grande ‘burricada’, e passamos assim (segundo a análise de terceiros, e mesmo a de alguns portugueses mais descrentes) a viver que nem saltimbancos...

Os portugueses, (e quem o diz não sou eu, este pobre pecador Ateu por livre e convicta opção pessoal. Sim, digo desde já isso para depois não virem para ai dizer, aqueles que me conhecem, que; lá porque não vou á missa das 9 nem no Domingo, nem em dia nenhum, com o Padre Cura, nem coloco bandeiras com a esfera armilar na janela, nem ando de bandeira na mão com os pagodes chineses, a substituir as torres altaneiras dos históricos castelos, a pedido do grande patriota ($$$) brasileiro Scolari, como aconteceu no Europeu de Futebol...), e quem o diz são os da “OCDE” (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da “World Values Survey”, ambos, aliás, citados no livro “A Sociedade da Desconfiança” trabalhos preparados ao longo de 10 (dez) anos para um estudo alargado do “Centro de Pesquisa Econômica e suas Aplicações” (CEPREMAP).
Estes trabalhos, que têm muito poucos meses de terem sido concluídos e apresentados á sociedade retratam os portugueses como meros vilões, considerados os portugueses como o segundo povo mais desconfiado e com mais falta de civismo, entre os 26 países recenseados. (portanto Portugal, ainda consegue neste ranking uma pior classificação, do que no próprio Europeu de Futebol realizado em Portugal, onde embora jogando em casa, e tendo sido quase levado ao colo até á grande final, não conseguiu melhor do que ser o primeiro dos últimos, logo atrás da Grécia).
(Diga-se também, em abono da verdade que para alguns, infelizmente muitos; o povo português, de hoje, ano da graça de 2008 D.C., é na sua maioria, mesmo bom a: apanhar galinhas nos ‘Jogos sem Fronteiras’, e desde que seja o Climaco, mesmo com 99 anos de idade a apresentar para a TV generalista. Ou ainda a beber copos de três, na tasca do Ti Zé da Pipa, ou realmente naquilo que é um Ás, ou seja; a participar no Big Brother, como se pode confirmar pelo exemplo do Zé das Galinhas que, com a sua grande Cultura e empenho conseguiu ganhar a primeira edição, desse famigerado concurso, entretenimento, cabaré espanhol ao vivo e a cores, ou o que lhe queiram chamar, eu para mim foi assim uma mistura de pornô chanchada com realidade virtual, tipo sala de Chat direto na TV... se alguém pode considerar aquilo uma TV, mas isso é outro assunto, para: uma outra hora, e talvez para se falar dos grandes, enormes, grandiosos... projetos do ex-ministro e meu bom amigo Morais Sarmento)

Estes estudos, da “OCDE” e da “World Values Survey” que mediram os indicadores de confiança dentro dos próprios países avaliados, em termos de economia e sociedade em geral, revestem-se da maior honestidade, e os resultados, são para mim puros como a água. (diria que funcionam como o hipoclorito de sódio ou o detergente Omo: não enganam ninguém e lavam cada vez mais a nossa alma patriota..., só na realidade não sei se a conseguem deixar branca!)

A verdade é que, nós, (os que nascemos em Portugal, e por tanto, queiramos ou não somos daqui nacionais, resumindo temos como naturalidade a responsabilidade de ser Portugueses, mesmo que tal como eu tenhamos uma, outra; nacionalidade, quanto mais não seja no coração, e mesmo aqueles que nascem na diáspora e são registrados como portugueses, não passam por esse simples fato de naturalidade a serem portugueses de segunda), estamos somente atrás da Turquia dos Turcos, que ficou em 26ª e ultima colocada neste ranking.

Os portugueses são de tal forma, tidos por: ‘casca grossa’ que em resposta à pergunta:
“Regra geral, pensa que é possível confiar nos outros, ou acha que a desconfiança nunca é suficiente?”

Os portugueses ficaram em último lugar, neste item, sendo que os mais confiantes são os suecos e dinamarqueses, que afirmam confiar nas outras pessoas e nas instituições.
(Já sei!... Já sei, e nem precisam de me vir dizer que estão a pensar que os dinamarqueses são mais cultos, altos e de olhos claros, e os suecos tem umas mulheres lindas, altas e loiras. Que são monárquicos, e a Casa de Bragança é que era bom. Que o D. Duarte Nuno parece ser muito inteligente, embora lhe falte cabelo. Que a sua consorte é muito bonita e roliça, e podia dar uma linda Rainha; e que os príncipes com 24 nomes e um só apelido parecem bonequinhos das tampinhas da papinha ‘Maizena’, e que os regimes monárquicos é que são bons, é la que se vive bestialmente bem, que a democracia parlamentar é uma ‘merda’, etc, coisa e tal...
Incluindo a Monarquia Espanhola, etc, etc, etc.., e que a mãe do D. Afonso Henriques é que foi a culpada por ter perdido a batalha de Arcos de Valdevez, e que o Mestre de Aviz devia ter estado quieto em Aljubarrota, e que... e que... o Saramago tem carradas de razão na sua idéia de Ibéria ou ‘Iberlandia’... ou como lhe queiram chamar a esse território que vai da terra dos Bascos até ao oceano Atlântico, e que Lisboa, até seria interessante como sucursal de Madrid, etc... Etc...
Já sabemos todos esses, e muitos mais argumentos, incluindo o regresso numa manhã de nevoeiro, do tal D. Sebastião... aquele de Alcacer, mas que não é ali a do Sal, a caminho de Grandola, a vila, que já é agora cidade, e onde o povo mais ordena, (dizem...) pois até havia quem dissesse que ordenhavam, mas quê das vacas?... foram-se com a reforma agrária?... Ou aconteceu como na anedota do quadro sem vacas porque comeram a erva toda e foram embora...
Nada disso. Este estudo foi realizado com uma base igualitária em termos de padrão de entrevistas. Ou seja; foram utilizados os mesmos patamares de nível escolar, sexo, situação familiar, religião, e até orientação política.
Sim! Orientação política numa monarquia!
Uma vez que na Dinamarca e na Suécia, e em muitas outras monarquias, existem partidos políticos, tal como aqui, ‘quero dizer: quase, tal qual como aqui’. Só que por lá os políticos e as suas políticas são outras..., têm também uns Valentins, Isaltinos, Tinos de Rãs, Fatinhas de Felgueiras, Rios sem água, Joãos e outros, e outras que tais, claro que também os tem, porque nada é perfeito... mas levam outro tipo de tratamento, mais adequado... de acordo com o local, embora já não exista o Henrique VIII, e a guilhotina nos dias de hoje já só seja uma peça de museu, mas existem outros métodos adequadas á nova época... a Rainha de Inglaterra explica como é, e o Rei de Espanha também, e se ‘non te calhas’... cá calhas!...)

Tomaram a liberdade, (e muito bem), de escutar, para que emitissem os seus pareceres de forma livre, e que pudessem também comentar estes estudos, o ex-ministro e atual professor universitário, Mira Amaral. (Realmente Mira Amaral é a pessoa mais acertada em Portugal para poder comentar tudo isto, não por causa dos gafanhotos que vai lançando da sua boca enquanto fala, e que obrigam á providencial proteção de um guarda chuva, ou de uma mão á frente.... e um lenço na outra.
Muito menos por alguns dos seus apadrinhamentos políticos, no mínimo esquisitos, mas ai, cada um gosta do que gosta... e gostos e modernices jamais se discutem!...
Mas, sobretudo, por uma questão de conhecimento de causa pessoal, como poucos em Portugal, graças á sua ‘paupérrima’ ($$$) reforma da Caixa Geral de Depósitos.
Uma ‘reformita’ de alguns milhares de euros mensais, (com dois dígitos) justamente obtida ao fim de meia dúzia de anitos de dedicação, e muito suor á nobre causa, e nada ilegal, pois as regras da casa (CGD) assim o permitiam, e quem sabe, sabe e quem pode, pode!
Já se dizia, que quem pode é que arreia! Vi daí o Mira arrecadou...
Um conjunto de reformas de que vai já usufruindo, devido á sua gloriosa carreira política, nada compensadoras e que ainda por cima o obrigam a continuar a trabalhar na universidade. Pobre homem, é um moiro de trabalho, e de poucas $$$ compensações... e os jovens que procuram um lugar ao sol, vão ter que esperar, pois mesmo reformado, continua a ocupar o lugar de outro que esta na lista dos inativos, mas em Portugal é assim: primeiro reforma-se e depois continua-se a trabalhar, mesmo queles que já possuiem mais do que uma reforma acumulada, e embora Portugal não seja uma monarquia, mas em terra de cegos quem tem olho é rei...)

No entanto, (e para espanto geral, eu diria, para pouca vergonha total), as suas frontais resposta, relativas aos assuntos abordados surpreenderam, e não consegui confirmar se foram dadas, antes ou depois do almoço. (entendem como obvia a minha grande duvida, pois se foram dadas após o almoço, ou o jantar, pode ter existido algum efeito etílico na formulação das respostas, o que provocou uma reação, que se pode entender como amnésica em relação ao seu passado). Perante as respostas até fiquei a pensar nas palavras sabias, de outro grande estadista, o Presidente da Republica Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, (Nunca como agora o Brasil...) palavras que vai repetindo; sem mutação, de discurso para discurso, para assim reforçar que agora (com ele, como Presidente em Brasília, ele um dedicado aluno de Fidel) tudo esta bem, muito bem, e antes, não era como agora.

A propósito nunca esqueçam que Mira é Amaral, e não De Amaral, é realmente Luis Mira Amaral, é este o homem de que falamos agora. O cidadão que faz estas declarações, e espero que não nos enganemos; é o mesmo (deve ser, só pode ser ele, é ele mesmo, o Mira Amaral, o dos perdigotos) dos governos de Cavaco, e o da famosa reforma milionária da Caixa Geral de Depósitos. (A diferença entre o antes e o depois está muitas vezes na matriz do próprio nome. Repare na importância da utilização de simplesmente Silva ou; Da Silva, que funciona para alguns como; grande garantia em termos de leitura e importância.
Eu passo a esclarecer: se for, por exemplo, José Marcolino Silva, é para a maioria, alguém muito comum, filho de pai incógnito, pois Silvas á muitos ‘seu palerma’..., agora se for, por exemplo, Sá de Almeida ou Antunes da Silva, ai sim, tal como Lula da Silva, é alguém com pergaminhos e até brasão de família. Dizem claro, porque eu até sou Antunes (da) Silva, e ainda não descobri o tal de brasão da minha casa familiar, nem o Solar no Minho, e a minha parte do nome Antunes da Silva, até era la das bandas de Vizela..., terra que dizem ‘os tem(tomates) no sitio’ nunca entendi se era no pomar se em sentido figurado, metafórico!...
Uma coisa é certa, lá em Vizela o Concelho, para conseguir ser Concelho tava difícil... mesmo com os ‘tomates’ no sitio...
Os do Lula da Silva, falo claro do nome e não dos no sitio (tomates), pois desses só; ele e a D. Marisa sabem, e com alguma probabilidade de quase certeza, deve ser, e realmente pela antiguidade, ainda pertença dos Condes de Águardente, aparentados com os Condes de Bagaceira, que no Brasil se chamam de Cachaça. É daí que nasce aquele celebre frase de argumento de texto cinematográfico – “Aguardente, pois sim, sim, nunca ouvi tão perfeitamente!” e tudo graças a um simples funil colocado no pavilhão auricular... só mesmo o Vasco Santana, grande clinico das macacadas e da girafa com ‘figadeira’... realmente ás vezes fazem falta Vascos e Vasquinhos a Portugal!)

Para quem esteve vivo e minimamente atualizado em termos da vida real de um Pais chamado Portugal, que fica na Europa, na costa atlântica, nos últimos 20 anos, (e não é do Bombarral, onde alguns também dizem que escutam bem, mas percebem muito mal...) ou sabe ler os fatos da historia, mesmo estando em qualquer parte do Mundo, recorda, com toda a certeza, a presença de Luis Mira Amaral em diversos (des) governos do país, e com grandes responsabilidades pessoais, ao nível político do desenvolvimento econômico e social. (obviamente que digo (des)governos nos ministérios por onde passou, pois de alguma forma, mesmo com algumas ‘borradas’ até que já tivemos pior que o Cavaco, e melhor também?!; mas isso é já uma outra análise... pois existe a analise parcial e a global, e para cada uma tenho cá as minhas reticências, e goste-se ou não em alguns aspetos até que o Botas de Santa Comba deu cartas, agora noutros... vai lá vai!...) Portanto surpreendem muito as suas palavras: “A desconfiança mostra que não acreditamos nas outras pessoas e no País, e quando uma pessoa não confia no seu País não investe”, “Os portugueses são pouco liberais e muito estatistas”.

Agora, devemos ler a contra capa, em termos de comentário, e para o economista António Nogueira Leite: “A desconfiança social afeta, sem duvida nenhuma, a competitividade, ao criarem entropia que complicam as relações econômicas e que portanto implicam o falhanço de alternativas válidas”.

João César das Neves, economista e professor universitário, também foi escutado e; não concorda assim tanto como os dois colegas anteriores mas; no entanto, afirma-se “surpreendido”, pois segundo ele; embora os portugueses sejam um povo desconfiado, existe muito pior na Europa” no seu entendimento, claro. (pois com o mal dos outros; podemos nós muito bem... o importante mesmo era ter esclarecido as razões dessa desconfiança, ou ter dado a sua opinião sobre isso, mas o medo de ser excomungado... amém!)

Os estudos vêm dar razão aquilo que a maioria de nós pensa e de alguma forma sente na pele. Ou seja, desconfiamos, precisamente porque conhecemos bem todos os cantos á casa.

Os estudos só confirmam o que realmente os portugueses entendem e acham que é legitimo, como, por exemplo; (já por habito, como se fosse um dado adquirido) receber apoios estatais indevidos. (meter uns euros ao bolso, verbas a que não tinham o legitimo direito...). Baixas por doença. (sem estar realmente doente). Subsídios de desemprego, (e nas costas do Estado, andar a fazer uns ‘ganchos’ para a vizinhança, ou para algum empreiteiro manhoso). Adquirir bens roubados, (porque as TV’s plasma estão caras no mercado normal, compramos então mais em conta no paralelo, sem recibo, nem garantia...)
Ou aceitar luvas no exercício das suas funções, (uma gorjeta nunca ficou mal a ninguém, e só mesmo nos casinos é que coseram os bolsos dos empregados para as fichas não terem asas...) ou ainda receber verbas de horas extraordinárias que nem foram realizadas, (ou melhor; dizendo, elas, as horas até que foram feitas, mas deveriam ter sido trabalhadas no horário normal de expediente, sem necessidade das mesmas ditas de extraordinárias, só que nessas horas o café e o resumo da novela das 20 horas com a colega da secretária da frente... e se o Chefe permite é banana, mas se não permite é um ‘corno’ safado dum fascista que vai morrer de certeza debaixo de um carro do lixo da CML, ou afogado no espelho de água pelos tipos da água, aqueles da famosa EPAL, ou quem sabe atirado abaixo do Aqueduto das Águas Livres...)

Para a opinião de quase 20% dos portugueses e franceses; o entendimento é que para se conseguir atingir o topo, é necessário ser corrupto, e os autores do estudo chegaram também á brilhante conclusão de que a falta de civismo é transversal, a todas as sociedades e não apenas às pessoas com menor nível de escolaridade. (portanto, essa idéia de que os Ciganos, blá, blá, blá, está errada, e a falta de civismo surge tanto num catedrático, como no pobre homem que limpa as sarjetas, ou seja; em que profissão ou estrato social seja... eu diria mais: que acho sinceramente que surge até com maior facilidade e de forma muito mais perigosa para a sociedade, no seio das pessoas com maior nível de escolaridade.
Digo isto totalmente convicto, e baseado no fato de que as formas de corrupção utilizadas, são cada vez mais engenhosas de acordo com a capacidade mental de as inventar, bem como com a liberdade e oportunidade que existe de as levar a efeito. Um “almeida da CML” vai levar a efeito um ato de corrupção com quem? Com a Tia Maria dos Anjos, moradora da Avenida Almirante Reis, que passa assim a poder colocar o lixo fora de horas á porta..., ninguém acredita nisso, como é obvio. Veja-se, por exemplo, o Caso da Universidade Moderna, aquela dos meninos ‘Pipis’ das festarolas e dos carrinhos de luxo para as jantaradas; com a política misturada pelo meio, e que até hoje nunca se conseguiu explicar muito bem as historias de ‘Jaguares’, copos e meninas e meninos á mistura, etc, coisa e tal.
Ou o caso de pedofilia da Casa Pia; em que os elementos menos preparados e habilitados em termos de escolaridade, foram apenas uns joguetes nas mãos de embaixadores, políticos, ministros, médicos, e figuras publicas da comunicação social.
A grande maioria desses muito ilustres personagens, eram até então; cidadãos exemplar e, acima de toda e qualquer suspeita, devido só em muitos casos ao seu status social e acadêmico, pois bastava olhar para alguns para desde logo entender o que se escondia por detrás daqueles jeitinhos efeminados..., mais uma vez digo, e repito que cada um leva onde mais gosta, ou na mão ou no ‘pacote’, e no entanto não se podem também esquecer que existem limites, leis e decência pública... e que já no tempo do homem de Santa Comba tinha havido uma farra idêntica, com os tais de Bailes cor de Rosa..., portanto este gostinho, não é de agora, só mudaram os tempos, e os gostos...)

Agora uma “boa noticia”; (entre aspas claro) os portugueses conseguiram ficar em primeiro lugar, num dos itens dos estudos. Conseguiram, infelizmente, e precisamente conquistar o primeiro lugar naquele item em que foi analisado o comportamento entre os diplomatas dos 146 países das Nações Unidas e nos diversos consulados de Nova Iorque, no que respeita ao cumprimento das regras de transito. O estudo constatou que entre os anos de 1997 e 2005 os diplomatas portugueses foram os que mais infrações cometeram, mas beneficiando sempre da imunidade para se safarem das multas.(sempre a velha questão: é deputado, vereador, ministro, embaixador, etc..., etc.. coisa e tal, a que se chama promiscuidade descarada..., e ainda falavam da extinta PVT, dos postos redondos na entrada das localidades, e das botas cardadas tapadas por polainas refletoras. Agora existe a GNR, com as mesmas botas cardadas e as polainas refletoras e que presta os mesmos serviços, e até com muita qualidade..., e eficiência..., como se viu por exemplo com a Brigada de Albufeira...)

Para justificar as negociatas, sujas, (o experimentado) Mira Amaral, quando questionado diz que: “Existem duas motivações. Uma assente na inveja dos que não suportam ver alguém triunfar e a outra baseada na justificada de que a classe política, através de esquemas, promoções e amiguismos, consegue obter mais privilégios do que os devidos”, “A promiscuidade entre os grupos econômicos e políticos leva as pessoas a terem alguma razão nessa sua desconfiança”, confirmou. (se olharmos para ele, como não vamos ficar desconfiados, irados, enraivecidos, e outros adjetivos de amizade... e entendimento)

Dizendo ainda que: “Hoje em dia, não se é premiado por se ter tido um boa carreira, mas por amiguismo” sublinhou o antigo governante que confirma ter constatado inúmeras vezes este fenômeno e o ter sofrido na pele. (claro que todos nós, que sabemos e conhecemos o percurso, da personagem, acreditamos piamente nessas suas afirmações, e até que o mês de Fevereiro tem 30 dias, e que as galinhas têm dentes, e no Leão vivo da Golden Mayer que apareceu no cinema de Santo António da Charneca, na Santinha da Ladeira, no petróleo do Beato, nos milagres da capela dos ossos e nos segredos dos Pasteis de Tentugal, e no das Cavacas de Sintra também... etc..., obviamente que Mira Amaral está a falar daquilo que realmente conhece, como poucos em Portugal...)

Uma vergonha, no mínimo, estas suas afirmações!

Para João César das Neves o fato de se viver numa época de transição social, com enormes transformações nas instituições, hábitos e costumes e a conseqüente crise cultural, que é particularmente visível em toda a Europa, influi muito em toda esta situação.

Mas considera que: “Além disso, a tradicional tendência portuguesa para a violação das regras também tem efeitos, junto com a má qualidade da classe política”, destaca.

Pouco otimista, afirma que a desconfiança tem flutuado ligeiramente com as crises econômicas e políticas. “Estamos hoje melhor que há três anos, mas pior que há dez. Mas trata-se de pequenas alterações à volta de um nível baixo”, conclui.

Conclui ele, mas não concluímos nós. Na verdade a ‘OCDE’ fala de uma realidade inquestionável, que existe graças a muitas personalidades como Luis Mira Amaral. Agora, das duas uma, ou nos querem fazer passar por ‘Burros’, ou pensam que por tantas vezes ser dita a mesma coisa, acabamos por acreditar que somos ‘ciganos’... (com o devido respeito, para com os Ciganos, uma etnia, que merece toda a atenção dedicação e respeito, e que provêm da antiguidade cheia de historia e tradição cultural. A tradição de contar anedotas sobre ciganos, ou manifestar alguma desconfiança e determinada reserva, perante os Ciganos, é obviamente originada e manchada por tradicionais anedotas, e diga-se, em abono da verdade, por alguns elementos que com as suas atitudes, não podem de forma alguma fazer a imagem de um todo, pois temos muitas e boas exceções, da mesma forma que existem Portugueses e Portugueses... Mas também se contam anedotas de políticos, de advogados e, sobretudo, de; caçadores e pescadores, e até dos bons Alentejanos. Falamos claro sempre do mesmo: de mentirosos. Agora temos que assumir que existem bons políticos, e maus políticos, advogados rigorosos e vigaristas, e caçadores e pescadores verdadeiros e mentirosos, e Alentejanos trabalhadores e Alentejanos mandriões, alias como em tudo na vida, existe o bom e o mau...)

São; precisamente cidadãos como Mira Amaral, entre outros, que com as suas vivências, atitudes e opiniões nos fazem fazer as tristes figuras que temos vindo a fazer ao longo dos tempos, nos diversos posicionamentos, nos mais variados ranking’s internacionais sobre os mais variados itens de análise. (e claro a pensar nos caçadores e pescadores, advogados e políticos, e até na razão porque o Liedson do Sporting já não marca tantos golos como antigamente... ou porque o Eusébio deixou de jogar? Será que foi mesmo por causa da idade ou porque a Flora proibiu?!...)

Da mesma forma que o povo cigano, é inquestionável e que também os Portugueses têm; uma historia imensa de muitos séculos, tradições sem fim, e que só por causa de uns quantos ‘patos bravos’ da política, e de outras áreas sociais, tem sido como que proposta, sistematicamente, a adulteração das realidades.

Jamais podemos ser tomados por vendedores de ‘burros tuberculosos’, que passam por cavalos puro sangue de corrida. A realidade, (não é feita da troca de cavalos de Alter por pilecas da vala do Carregado) a triste realidade, é que os cidadãos de tanto serem enganados por uma minoria social e, sobretudo, política, passam a ficar desconfiados de todos os que os rodeiam, e essa é uma reação perfeitamente natural, o que não é nada natural, e tem que ser alterado em termos de mentalidade é o tempo dos alcoviteiros, que de tanto falarem mentiras, as transforma em quase verdades...

Diria eu, em meias verdades, que obrigam a andar com os olhos bem abertos, olhando, para um lado e para o outro, ora olhando para o ‘Burro’ ora olhando para o ‘Cigano’!

Na realidade, não sou só eu quem o diz, observem esta carta que anexo, e que retrata como um Espanhol, (um nuestro hermano), vê Portugal e os Portugueses, que no seu entendimento, nem são assim tão diferentes dos Espanhóis...(mas será mesmo assim?)

PORTUGAL VISTO POR UM ESPANHOL
que se despede ao fim de uns anos em Lisboa

«Gosto muito de Portugal, e os meus filhos têm uma camisola do Sporting, no entanto, não tenho grande confiança no futuro destas duas instituições. Em relação ao mais importante, isto é, o país, assusta-me a mediocridade da classe política, a sua falta de ambição, o seu tom especulativo.

É verdade que as coisas têm melhorado ligeiramente nos últimos tempos, porém, o reformismo posto em prática é tíbio, com horizontes reduzidos e sem grandes objectivos. E assim não é possível chegar a bom porto. Enquanto o mundo roda a uma velocidade vertiginosa, Portugal continua ancorado nas discussões bizantinas, agarrado a uma pequenez estratégica.

E é pena, porque em Portugal, à semelhança do que acontece em muitos locais do mundo, existe talento mais do que necessário para recolocar o país no local que merece, historicamente falando. Prova disto é este jornal, um exemplo fascinante de ambição, que exibe uma mistura de inconformismo, de perfeccionismo e de uma ansiedade saudável que é apanágio de todos os que aqui trabalham e que lutam para que o produto de cada dia seja o melhor possível.

Como seria Portugal se o país funcionasse com o mesmo grau de exigência, de responsabilidade e de ilusão que caracteriza os meus colegas do Diário Económico? Sem dúvida que teria um horizonte mas amplo e prometedor. Para que vejam como sou imparcial dir-lhes-ei que tudo o que digo acerca de Portugal se aplica, em boa parte, a Espanha...

O jornalista espanhol Miguel Angel Belloso, in Diário Económico

Claro que vocês podem vir dizer que eu sou deveras suspeito na escolha da divulgação desta carta publicamente, só pela simples razão de ter como um dos editores do Diário Econômico um dos meus melhores Amigos, o Fernando Sobral, mas acreditem; a carta é já publica. Já foi publicada e devidamente divulgada em vários locais, e muito menos o Sobral me iria pedir esta minha atitude, ou eu mesmo iria aceitar esse tipo de ingerência, que no fundo, o não seria de forma alguma. O que aqui vem transcrito é realmente aquilo que ele – Miguel Angel Belloso – Jornalista Espanhol – pensa sobre Portugal e os Portugueses, e ele é totalmente livre de pensar e de o dizer alto e bom som o que sente.

O que vem escrito mais acima é aquilo que eu, cidadão livre, teimoso, sempre irreverente e também implicante por vezes, mas sempre frontal, penso, de certos indivíduos, a quem chamo sempre pelos nomes que tem, e com todas as letras. É da mesma forma aquilo que penso sobre certas e determinadas atitudes, e da mesma forma aquilo que penso sobre certas formas de estar na vida, que; com todos esses fatores adicionados, vão infelizmente dar ao País, a Portugal, a atual imagem negativa e os medíocres resultados nacionais e internacionais de todos conhecido..

‘João Massapina’


MUSICA RECOMENDADA PARA ACOMPANHAR A LEITURA:

Dulce Pontes - Fado Português http://www.youtube.com/watch?v=Ui2zIM8FWS4&feature=related

“COAST TO COAST” sem coment. anexos

“COM UM OLHO NO BURRO E OUTRO NO CIGANO...”

O velho ditado popular com: “um olho no burro e outro no cigano”, aplica-se perfeitamente á analise atual do dia-a-dia dos portugueses, e já nem os estudos internacionais e totalmente imparciais desmentem esta triste imagem formada sobre a pátria lusa.

Cada vez temos mais “Ciganos” e “Burros” em Portugal, ou seja; a sociedade portuguesa esta a transformar-se numa grande ‘burricada’, e passamos a viver que nem saltimbancos...

Os portugueses, e quem o diz são os da “OCDE” (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da “World Values Survey”, ambos, aliás, citados no livro “A Sociedade da Desconfiança” trabalhos preparados ao longo de 10 (dez) anos para um estudo alargado do “Centro de Pesquisa Econômica e suas Aplicações” (CEPREMAP).
Estes trabalhos, que têm muito poucos meses de terem sido concluídos e apresentados á sociedade retratam os portugueses como meros vilões, considerados os portugueses como o segundo povo mais desconfiado e com mais falta de civismo, entre os 26 países recenseados.

Estes estudos, da “OCDE” e da “World Values Survey” que mediram os indicadores de confiança dentro dos próprios países avaliados, em termos de economia e sociedade em geral, revestem-se da maior honestidade, e os resultados, são para mim puros como a água.

A verdade é que, nós, estamos somente atrás da Turquia dos Turcos, que ficou em 26ª e ultima colocada neste ranking.

Os portugueses são de tal forma, tidos por: ‘casca grossa’ que em resposta à pergunta:
“Regra geral, pensa que é possível confiar nos outros, ou acha que a desconfiança nunca é suficiente?”

Os portugueses ficaram em último lugar, neste item, sendo que os mais confiantes são os suecos e dinamarqueses, que afirmam confiar nas outras pessoas e nas instituições.

Tomaram a liberdade, de escutar, para que emitissem os seus pareceres de forma livre, e que pudessem também comentar estes estudos, o ex-ministro e atual professor universitário, Mira Amaral.

No entanto, as suas frontais resposta, relativas aos assuntos abordados surpreenderam, e não consegui confirmar se foram dadas, antes ou depois do almoço. Perante as respostas até fiquei a pensar nas palavras sabias, de outro grande estadista, o Presidente da Republica Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, (Nunca como agora o Brasil...) palavras que vai repetindo; sem mutação, de discurso para discurso, para assim reforçar que agora tudo esta bem, muito bem, e antes, não era como agora.

A propósito nunca esqueçam que Mira é Amaral, e não De Amaral, é realmente Luis Mira Amaral, é este o homem de que falamos agora. O cidadão que faz estas declarações, e espero que não nos enganemos; é o mesmo dos governos de Cavaco, e o da famosa reforma milionária da Caixa Geral de Depósitos.

Para quem esteve vivo e minimamente atualizado em termos da vida real de um Pais chamado Portugal, que fica na Europa, na costa atlântica, nos últimos 20 anos, ou sabe ler os fatos da historia, mesmo estando em qualquer parte do Mundo, recorda, com toda a certeza, a presença de Luis Mira Amaral em diversos governos do país, e com grandes responsabilidades pessoais, ao nível político do desenvolvimento econômico e social. Portanto surpreendem muito as suas palavras: “A desconfiança mostra que não acreditamos nas outras pessoas e no País, e quando uma pessoa não confia no seu País não investe”, “Os portugueses são pouco liberais e muito estatistas”.

Agora, devemos ler a contra capa, em termos de comentário, e para o economista António Nogueira Leite: “A desconfiança social afeta, sem duvida nenhuma, a competitividade, ao criarem entropia que complicam as relações econômicas e que portanto implicam o falhanço de alternativas válidas”.

João César das Neves, economista e professor universitário, também foi escutado e; não concorda assim tanto como os dois colegas anteriores mas; no entanto, afirma-se “surpreendido”, pois segundo ele; embora os portugueses sejam um povo desconfiado, existe muito pior na Europa” no seu entendimento, claro.

Os estudos vêm dar razão aquilo que a maioria de nós pensa e de alguma forma sente na pele. Ou seja, desconfiamos, precisamente porque conhecemos bem todos os cantos á casa.

Os estudos só confirmam o que realmente os portugueses entendem e acham que é legitimo, como, por exemplo; receber apoios estatais indevidos. Baixas por doença. Subsídios de desemprego. Adquirir bens roubados, ou aceitar luvas no exercício das suas funções, ou ainda receber verbas de horas extraordinárias que nem foram realizadas, ou que deveriam ter sido trabalhadas no horário normal de expediente.

Para a opinião de quase 20% dos portugueses e franceses; o entendimento é que para se conseguir atingir o topo, é necessário ser corrupto, e os autores do estudo chegaram também á brilhante conclusão de que a falta de civismo é transversal, a todas as sociedades e não apenas às pessoas com menor nível de escolaridade.

Agora uma “boa noticia”; os portugueses conseguiram ficar em primeiro lugar, num dos itens dos estudos. Conseguiram, infelizmente, e precisamente conquistar o primeiro lugar naquele item em que foi analisado o comportamento entre os diplomatas dos 146 países das Nações Unidas e nos diversos consulados de Nova Iorque, no que respeita ao cumprimento das regras de transito. O estudo constatou que entre os anos de 1997 e 2005 os diplomatas portugueses foram os que mais infrações cometeram, mas beneficiando sempre da imunidade para se safarem das multas.

Para justificar as negociatas, sujas, Mira Amaral, quando questionado diz que: “Existem duas motivações. Uma assente na inveja dos que não suportam ver alguém triunfar e a outra baseada na justificada de que a classe política, através de esquemas, promoções e amiguismos, consegue obter mais privilégios do que os devidos”, “A promiscuidade entre os grupos econômicos e políticos leva as pessoas a terem alguma razão nessa sua desconfiança”, confirmou.

Dizendo ainda que: “Hoje em dia, não se é premiado por se ter tido um boa carreira, mas por amiguismo” sublinhou o antigo governante que confirma ter constatado inúmeras vezes este fenômeno e o ter sofrido na pele.

Uma vergonha, no mínimo, estas suas afirmações!

Para João César das Neves o fato de se viver numa época de transição social, com enormes transformações nas instituições, hábitos e costumes e a conseqüente crise cultural, que é particularmente visível em toda a Europa, influi muito em toda esta situação.

Mas considera que: “Além disso, a tradicional tendência portuguesa para a violação das regras também tem efeitos, junto com a má qualidade da classe política”, destaca.

Pouco otimista, afirma que a desconfiança tem flutuado ligeiramente com as crises econômicas e políticas. “Estamos hoje melhor que há três anos, mas pior que há dez. Mas trata-se de pequenas alterações à volta de um nível baixo”, conclui.

Conclui ele, mas não concluímos nós. Na verdade a ‘OCDE’ fala de uma realidade inquestionável, que existe graças a muitas personalidades como Luis Mira Amaral. Agora, das duas uma, ou nos querem fazer passar por ‘Burros’, ou pensam que por tantas vezes ser dita a mesma coisa, acabamos por acreditar que somos ‘ciganos’...

São; precisamente cidadãos como Mira Amaral, entre outros, que com as suas vivências, atitudes e opiniões nos fazem fazer as tristes figuras que temos vindo a fazer ao longo dos tempos, nos diversos posicionamentos, nos mais variados ranking’s internacionais sobre os mais variados itens de analise.

Da mesma forma que o povo cigano, é inquestionável e que também os Portugueses têm; uma historia imensa de muitos séculos, tradições sem fim, e que só por causa de uns quantos ‘patos bravos’ da política, e de outras áreas sociais, tem sido como que proposta, sistematicamente, a adulteração das realidades.

Jamais podemos ser tomados por vendedores de ‘burros tuberculosos’, que passam por cavalos puro sangue de corrida. A realidade, a triste realidade, é que os cidadãos de tanto serem enganados por uma minoria social e, sobretudo, política, passam a ficar desconfiados de todos os que os rodeiam, e essa é uma reação perfeitamente natural, o que não é nada natural, e tem que ser alterado em termos de mentalidade é o tempo dos alcoviteiros, que de tanto falarem mentiras, as transforma em quase verdades...

Diria eu, em meias verdades, que obrigam a andar com os olhos bem abertos, olhando, para um lado e para o outro, ora olhando para o ‘Burro’ ora olhando para o ‘Cigano’!

Na realidade, não sou só eu quem o diz, observem esta carta que anexo, e que retrata como um Espanhol, vê Portugal e os Portugueses, que no seu entendimento, nem são assim tão diferentes dos Espanhóis...

PORTUGAL VISTO POR UM ESPANHOL
que se despede ao fim de uns anos em Lisboa

«Gosto muito de Portugal, e os meus filhos têm uma camisola do Sporting, no entanto, não tenho grande confiança no futuro destas duas instituições. Em relação ao mais importante, isto é, o país, assusta-me a mediocridade da classe política, a sua falta de ambição, o seu tom especulativo.

É verdade que as coisas têm melhorado ligeiramente nos últimos tempos, porém, o reformismo posto em prática é tíbio, com horizontes reduzidos e sem grandes objectivos. E assim não é possível chegar a bom porto. Enquanto o mundo roda a uma velocidade vertiginosa, Portugal continua ancorado nas discussões bizantinas, agarrado a uma pequenez estratégica.

E é pena, porque em Portugal, à semelhança do que acontece em muitos locais do mundo, existe talento mais do que necessário para recolocar o país no local que merece, historicamente falando. Prova disto é este jornal, um exemplo fascinante de ambição, que exibe uma mistura de inconformismo, de perfeccionismo e de uma ansiedade saudável que é apanágio de todos os que aqui trabalham e que lutam para que o produto de cada dia seja o melhor possível.

Como seria Portugal se o país funcionasse com o mesmo grau de exigência, de responsabilidade e de ilusão que caracteriza os meus colegas do Diário Económico? Sem dúvida que teria um horizonte mas amplo e prometedor. Para que vejam como sou imparcial dir-lhes-ei que tudo o que digo acerca de Portugal se aplica, em boa parte, a Espanha...

O jornalista espanhol Miguel Angel Belloso, in Diário Económico

Claro que vocês podem vir dizer que eu sou deveras suspeito na escolha da divulgação desta carta publicamente, só pela simples razão de ter como um dos editores do Diário Econômico um dos meus melhores Amigos, o Fernando Sobral, mas acreditem; a carta é já publica. Já foi publicada e devidamente divulgada em vários locais, e muito menos o Sobral me iria pedir esta minha atitude, ou eu mesmo iria aceitar esse tipo de ingerência, que no fundo, o não seria de forma alguma. O que aqui vem transcrito é realmente aquilo que ele – Miguel Angel Belloso – Jornalista Espanhol – pensa sobre Portugal e os Portugueses, e ele é totalmente livre de pensar e de o dizer alto e bom som o que sente.

O que vem escrito mais acima é aquilo que eu, cidadão livre, teimoso, sempre irreverente e também implicante por vezes, mas sempre frontal, penso, de certos indivíduos, a quem chamo sempre pelos nomes que tem, e com todas as letras. É da mesma forma aquilo que penso sobre certas e determinadas atitudes, e da mesma forma aquilo que penso sobre certas formas de estar na vida, que; com todos esses fatores adicionados, vão infelizmente dar ao País, a Portugal, a atual imagem negativa e os medíocres resultados nacionais e internacionais de todos conhecido..

‘João Massapina’

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