segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Paradigma da expansão cósmica

Estudo feito no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP indica que a velocidade de expansão do Universo pode estar diminuindo (Nasa)

O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas, o Lambda-CDM (Cold Dark Matter). É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).
Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, autor do estudo publicado no periódico Classical and Quantum Gravity, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. “Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo”, disse à Agência FAPESP.
A pesquisa, parte do projeto "Investigação da distribuição de matéria escura através de seus efeitos como lentes gravitacionais", supervisionada por José Ademir Sales de Lima, professor do IAG, contou com apoio da FAPESP na modalidade Bolsa de Pós-Doutorado.
Guimarães conta que há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas 1a, cujo brilho era menor do que se esperava. Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na existência de uma “energia escura”, que corresponderia a 70% da composição do Universo.
“A energia escura é um ente físico muito especulativo. Há algumas hipóteses e ideias, mas não se sabe qual a natureza dela”, destacou o astrônomo.
Em sua pesquisa, Guimarães diz que a ideia foi descrever a expansão de forma independente de modelos de energia escura. Para isso, usou a chamada abordagem cosmográfica. Esse método se baseia na descrição da expansão cósmica como uma somatória de termos em função do redshift (medida da velocidade de afastamento) das supernovas, que é usado para traçar o brilho estelar (indicando a distância).
As supernovas foram divididas em três grupos: antigas, recentes e muito recentes. Por meio das análises cosmográficas, o pesquisador observou que, quanto mais recente os eventos das supernovas, maior era a probabilidade da atual desaceleração do Universo.
“O modelo Lambda-CDM diz que a aceleração tende sempre a aumentar. É interessante, pois nosso trabalho questiona esse paradigma, que usa uma forma particular para a energia escura para descrever a expansão cósmica”, disse Guimarães.
O artigo Could the cosmic acceleration be transient? A cosmographic evaluation (doi:10.1088/0264-9381/28/12/125026), de Antônio Cândido de Camargo Guimarães e José Ademir Sales de Lima, pode ser lido na Classical and Quantum Gravity em:
iopscience.iop.org/0264-9381/28/12/125026.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O racismo

Não acredito no senso comum das pessoas quando afirmam que existem povos racistas. Não existem povos racistas. Dentro de cada da comunidade existem sim pessoas racistas.
O povo Britânico, analisado como um todo pela minha perspectiva, não pode ser considerado um povo racista. Não o é, assim como não são os Belgas, os Suiços, os Portugueses, os Espanhóis, os Russos ou os Turcos.
A vivência com povos de outras nacionalidades e de outras raças, assume desde logo a possibilidade de redundar em dois pólos comportamentais totalmente antagónicos: o comportamento racista provocado pelo comportamento negativo de um cidadão nacional que olha com estranheza, afronta ou inimizade a personalidade, os valores, as tradições e a cultura do cidadão de outra nacionalidade que chega ao seu meio social e o comportamento positivo por parte do cidadão que se mostra interessado em interagir com cidadãos de outras nacionalidades como forma de hospitalidade, partilha de ideias, partilha de conhecimentos e de certa forma, na promoção da integração do cidadão estrangeiro no meio social ao qual o mesmo acaba de chegar.
São os valores do indíviduo e a sua própria situação pessoal e a prática executada pelas instituições, os critérios fundamentais que irão guiar a sua interacção comportamental com estrangeiros.
Se o cidadão nacional não tem emprego e procura-o com intensidade, verá com maus olhos a escolha de um estrangeiro para o seu lugar. Se ao cidadão nacional são cortados benefícios sociais, é normal que este se venha a sentir revoltado com o facto de existirem estrangeiros com tais benefícios garantidos pelo Estado do qual é cidadão. Se existe muita criminalidade no país, o cidadão nacional há de sempre atirar as culpas para o cidadão estrangeiro. A culpa do crime, da mendicidade, da degradação dos valores comungados por toda uma comunidade em prol da entrada de novos valores trazidos por emigrantes serão sempre uma arma de arremesso para o cidadão nacional preservar a identidade do seu país e arranjar um bode expiatório para algo que esteja a correr mal no seu meio social. Tal ideia não poderia estar errada, tais comportamentos não podem estar mais errados.
O comportamento integracionista é e sempre será a melhor forma de preservar uma determinada sociedade perante a entrada de uma grande quantidade de cidadãos estrangeiros no seu território. Quando digo que é a melhor forma, digo-o com o claro sentido que é mais importante que a própria imposição de leis. Leis que como se sabe, acabam ser criadas através do consenso de valores comungados socialmente por todos os cidadãos nacionais. Um cidadão estrangeiro totalmente integrado numa sociedade que não é a sua tenderá a não só evoluir como pessoa como a escapar a práticas de vida marginais e como tal à própria exclusão social. Os cidadãos nacionais e o próprio país terão a ganhar com o comportamento integracionista. Cada cidadão estrangeiro devidamente integrado, será uma nova fonte de descobertas sobre outras culturas, tradições, línguas e conhecimento assim como será mais uma pessoa com interesse em evoluir numa determinada profissão de modo a melhorar a sua situação de vida, criar riqueza para o país de acolhimento.
Se o cidadão nacional tomar consciência do facto deste planeta pertencer a todos os homens e como tal ser perfeitamente legítimo que cidadãos de outros países tentem melhorar as suas condições de vida fora da sua prática, teremos o comportamento integracionista. Se não tiver em conta esse facto, teremos um comportamento racistas.
Por outro lado, o papel das instituições criadas em determinada sociedade serão também elas determinantes. Começando pela educação, acabando nas instituições e fundações que regem o trabalho, a segurança social e a habitação. É nesse nicho onde se consegue perceber que são as instituições que estão a falhar por completo: nas escolas, a política de ensino da tolerância e da hospitalidade aos que não são cidadãos do nosso país como forma de preservar a paz e coesão social não está a surtir efeitos; a sociedade através das suas instituições continua a  encaminhar os emigrantes para uma vida de marginalidade descrminando-o (de forma negativa) no livre acesso ao trabalho, na remuneração (pagando-lhes menos do que o cidadão nacional que executa as mesmas tarefas) e obviamente na colocação de cidadãos da mesma raça ou da mesma nacionalidade em bairros degradados, promovendo portanto a exclusão social e como tal, a fome, o crime, a pobreza e a violência. A fome gera violência, as necessidades criadas entre as pessoas pelos hábitos consumistas levam a que estas desesperem quando não as conseguem satisfazer e tais necessidades (não realizadas) geram mais violência.
Em alguns países da europa, a colocação de cidadãos de países rivais dentro do mesmo bairro é outra das formas de criação de violência e instabilidade social.
É basicamente o que se passa no Reino Unido. Uma experiência multicultural (já assumida pelo governo) completamente falhada. Desde a educação à política de habitação e gestão de conflitos dentro de portas. Fala-se em segregação racial. Não creio que se trate propriamente de segregação racial pura e dura como aquela que aconteceu nos países africanos após a descolonização. Prefiro apelidar o comportamento britânico como tentativa de superioridade moral dos seus cidadãos em relação aos cidadãos estrangeiros que vivem e trabalham no seu território.E essa tentativa também provoca exclusão social e marginalidade. Principalmente quando a austeridade aperta e as medidas de protecção social diminuem, o que é o caso Britânico. 


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CARTA ABERTA AO DR. PEDRO PASSOS COELHO

Caro Dr. Pedro Passos Coelho
Presidente do PSD e Primeiro-Ministro de Portugal

É chocante o
convite a Mário Soares para ser um dos oradores na Universidade de Verão da JSD, que decorrerá de 29 de Agosto a 4 de Setembro de 2011, em Castelo de Vide (e que tem ainda o Eng.º Ângelo Correia como conferencista, em 31-8-2011). O convite é chocante por causa do País e por causa do PSD.

Por causa do País. Mário Soares é: o responsável-mor pela tragédia de guerras civis e fuga apressada da «descolonização exemplar» - da Guiné a Timor - e provocador do mau relacionamento com os novos países africanos independentes; o causador da instabilidade governativa permanente; o instituidor do
sistema promíscuo - entre poder político, poder financeiro, poder judicial e poder mediático - que transformou o País num pântano insalubre; o chefe máximo do meta-sistema que nos oprime; o controlador de media e perseguidor de jornalistas (lembre-se, por exemplo, o caso de Joaquim Vieira); o pseudo-monarca que tentou impor a sua dinastia política à democracia portuguesa; e o percursor do Estado socialista, que levou Portugal à beira da ruína.

Por causa do PSD. Mário Soares é: o arqui-adversário do partido, desde 1974; o homem que vilipendiou soezmente Francisco Sá-Carneiro e Snu Abecassis; o insidioso apoiante da divisão do Partido, através da ASDI; a principal
força de bloqueio, enquanto enviesado Presidente da República, ao desenvolvimento do País liderado por Aníbal Cavaco Silva; o patrono da ascensão de José Sócrates ao poder, aproveitando - sem pudor - o impacto político dos crimes horrendos de abuso sexual de crianças da Casa Pia; o defensor de Sócrates à outrance, até ao fim e depois do fim; o apoiante da ensaiada candidatura presidencial de Sócrates em 2011 (manobra prevista neste blogue Do Portugal Profundo, em 22-10-2009, e que Soares confirma na entrevista ao Expresso, de 30-7-2011), uma candidatura que agora pretende pré-lançar para 2016; e o reorganizador da tutela socialista sobre o Estado de direito e o regime democrático.

Soares não pode ser legitimado pelo PSD, nesta ocasião e noutras, como pai do regime político português, numa posição de tutela sobre o próprio PSD e o Estado, acima do Presidente da República Cavaco Silva, uma espécie de padrinho de uma coligação oculta com o Partido Socialista, e sob o seu comando, que só permitiria ao PSD governar sujeito ao aparelho que o socratismo deixou a minar o Estado. É precisamente Mário Soares o adversário maior deste Governo PSD-CDS.


Não é tolerável a sugestão doce de compromisso com os socialistas sobre a porcaria: é urgente a limpeza do Estado. Não consta que, para lá da reserva ao apuramento do défice e dívida reais de Portugal nesta época de turbulência dos mercados financeiros, a União Europeia e o FMI se oponham à responsabilização judicial dos prevaricadores na corrupção dos negócios de Estado - não se trata sequer do
processo à húngara pela negligência na condução das finanças do País, nomeadamente a infracção sucessiva da lei orçamental. O povo deseja a responsabilização dos envolvidos na corrupção de Estado, verificada através de auditoria e remetida, depois, ao Ministério Público para investigação, porque a corrupção é a causa principal da ruína do País.

Mário Soares não devia ter sido convidado para a Universidade de Verão da JSD, mas já que foi, sugiro que para cotejo da oração cor-de-rosa que proferirá, seja distribuído aos jovens, e adultos, participantes, a história negra do livro «Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido», de Rui Mateus (o livro está esgotado, mas o
download pode ser feito aqui), de 1996, e do meu livro «O Dossiê Sócrates», de 2009.

Dr. Pedro Passos Coelho: várias pessoas me deram boas referências suas, que não se sujam no pó de imputações conhecidas. É hora - porque não há outra -, de pôr em acção o carácter e demonstrar vigor na condução do Estado.


O PSD não pode renegar, nem sublimar, a história do País e do Partido. Tem de livrar o Estado do monstro da corrupção, enfrentar com coragem o desafio da limpeza da administração pública e da recuperação da soberania e demonstrar firmeza contra qualquer aliciamento de compromisso
sistémico. A esperança de quem sofreu e venceu o socratismo não pode deixar de ser patrioticamente cumprida. A força está na autonomia face ao sistema.

Se, e só se, o Dr. Passos Coelho romper a teia de interesses financeiros e políticos, com que o pretendem cercar, e furar a membrana do medo, que os tíbios lhe recomendam preservar, terá o apoio decisivo dos combatentes de seis anos de socratismo para a salvação de Portugal.


Com os melhores cumprimentos patrióticos,


António Balbino Caldeira

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Moléculas de oxigênio são detectadas no espaço

Com ajuda do Observatório Espacial Herschel, cientistas identificam pela primeira vez a presença de oxigênio molecular fora da Terra (Nasa)
Cientistas usando o Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), confirmaram a descoberta de moléculas de oxigênio no espaço. As moléculas foram identificadas no complexo formador de estrelas da constelação de Órion.
Átomos individuais de oxigênio no espaço são comuns, especialmente em torno de estrelas de grande massa. Mas moléculas de oxigênio, que compõem cerca de 20% do ar que é respirado na Terra, até agora não haviam sido descobertas fora do planeta.
“O gás oxigênio foi descoberto nos anos 1770, mas foram precisos mais de 230 anos para que finalmente pudéssemos dizer que essa molécula tão simples existe no espaço”, disse Paul Goldsmith, chefe da colaboração norte-americana à missão no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Os cientistas estimam que o oxigênio esteja preso em gelo que cobre minúsculos grãos de poeira. O oxigênio teria sido formado depois que a luz da uma estrela aqueceu os grãos gelados, liberando água e, consequentemente, as moléculas de oxigênio.
A análise espectral feita pelo grupo não identificou grandes quantidades de oxigênio, mas os pesquisadores estimam que a forma molecular deva ser abundante no espaço – ainda que escondida em grãos de poeira gelados, como os que foram avaliados no estudo.
Mais informações: www.esa.int/SPECIALS/Herschel/index.html

IMTT: Condutores alertados para renovar carta de condução... mas pouco

Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) não terá alertado todos os condutores para a obrigatoriedade de revalidarem as cartas de condução. No entanto, o IMTT tem, no seu site oficial, informação que permite esclarecer quaisquer dúvidas. A alteração legislativa, que vigora desde 2008, suscitou um problema que envolve até a provedoria de Justiça.
Segundo o provedor de Justiça, há muitos condutores que “nunca terão sido contatados”, revela o Público, que teve acesso a uma missiva enviada por Alfredo José de Sousa, provedor de Justiça, à entidade que emite e revalida as cartas de condução.

A provedoria quis saber junto do IMTT se todos os condutores foram contactados para as alterações legislativas, já que a carta de condução tem uma data de renovação que pode ser diferente daquela que a nova lei impõe. Mas ainda não obteve reação.

A missiva revelada agora pelo jornal Público surge após uma queixa de 40 condutores. Alfredo José de Sousa lamenta que “nem todos os condutores” tenham sido alertados para a necessidade de renovarem o título antes do prazo que está inscrito na sua própria carta de condução.

No entanto, ainda segundo a carta que o Público teve acesso, IMTT tem publicado, no seu site oficial, informação necessária sobre o novo quadro legislativo e que torna possível esclarecer quaisquer dúvidas.

Alguns condutores desconheciam uma alteração legislativa que alterava o prazo de renovação, associando-o à data de nascimento. Milhares de cidadãos cometeram uma infração sem o saberem.

Miguel Moureira

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Sócrates Espanhol: Zapatero a destruir a Economia Espanhola

Espanha, terra da bolha do imobiliário, gerida por mais um Socialista “promissor”.
Vejamos o que correu mal:


Numa economia pode-se usar os Recursos para Investir ou Consumir. O conjunto das possibilidades desta combinação, à medida que aumentamos uma e diminuímos outra, pode ser representada pela linha azul acima: a curva de possibilidades de produção.
Segundo Keynes, se baixarmos muito a taxa de juro e portanto aumentarmos o crédito, podemos fugir desta prisão e produzir mais e consumir mais ainda (ponto R).
Segundo Mises, ao baixarmos artificialmente a taxa de juro e aumentarmos o crédito, consumimos a quantidade de recursos disponível até um ponto em que teremos de cortar no consumo e no investimento, passando um tempo no interior da curva para repôr esses recursos (ponto Q).
Segundo Hayek, os sectores em que isto se vai notar mais são os de bens duráveis, mais utilizadores de crédito (como o habitacional, de que Espanha é um caso paradigmático).
Ou seja, Espanha aproveitou juros baixos e construiu demais. Agora, vai ter de consumir menos e produzir mais (de bens que tenham procura efectiva) para recuperar.
Na questão do desemprego:


(S = Supply, D=Demand – ou seja, são normalíssimas rectas de Oferta e Procura)
Espanha há muito que tem um salário mínimo muito elevado. Em muitas funções, o salário mínimo é superior ao que geralmente vigoraria no mercado. Se o Salário de acordo com a produtividade fosse A e o salário mínimo é B, naturalmente há menos contratados e daqui resulta necessariamente desemprego. Logo, salários mínimos à Espanhola causam desemprego (e os sindicatos em 2010 ainda o queriam aumentar 8%!)
Naturalmente, causam ainda mais quando eliminam profissões que, por 630 Euros, mais vale não ter. Falo de enchedores de sacos nos supermercados, de atestadores de depósitos nas bombas de gasolina, dos que indicavam os lugares nos cinemas, dos ascensoristas, de policias sinaleiros e de muitas outras profissões hoje desaparecidas de Espanha e de grande parte da Europa (no Brasil eu vi dezenas de profissões que não existem na Europa!).
Resultado: os que trabalham pagam a essas pessoas na mesma: mas pagam mais e não têm nenhum serviço em retorno. E para os que pensam que ao menos os que recebem o subsídio de desemprego estão melhor: a estes foram roubadas profissões de entrada que lhes permitiriam ganhar conhecimentos e hábitos que os colocariam em trajectórias de carreira que lhes permitiriam construir uma vida plena, com amor próprio, respeitabilidade e um salário bem superior. Assim, são ociosos, inseguros de si, e causadores de fricções sociais. Sem o primeiro degrau, é mais difícil subir a escada social!
Espanha viveu anos com um desemprego de 10%. À luz dos salários e produtividades espanholas, este valor tem de ser visto como muito baixo e só possível numa economia sobreaquecida pelo crédito fácil. Quando aquele passou, o desemprego voltou aos valores normais, pouco abaixo do 20%. Está agora a passar os 20 porque… quem esteve no ponto R, tem de passar uma temporada no Q. É a vida.
Deixo-vos com uma citação de Mises para pensarem: “There is no means of avoiding the final collapse of a boom brought about by credit expansion. The alternative is only whether the crisis should come sooner as the result of a voluntary abandonment of further credit expansion, or later as a final and total catastrophe of the currency system involved.”


In: O Insurgente